Nesses tempos de eleições municipais, gostaria de escrever sobre política; Jessier Quirino, poeta paraibano, o faz de forma tão magistral que decidi transcrever "COMÍCIO DE BECO ESTREITO", poema de seu livro "PROSA MORENA".

PURA MALDADE - "Como bom flamenguista, eu sempre sei o resultado do jogo". Mais que irônica, a frase do advogado Maryvaldo Bassal, da candidata Teresa Jucá, expressa bem a quantas anda a Justiça Eleitoral de Roraima tendo os resultados de seus julgamentos com placares antecipados, inclusive, ditando como votará cada juiz. Como Maryvaldo saberia que Mozarildo Monteiro e César Alves votariam pela cassação e que José Pedro, Dizanete Matias, Francisco das Chagas e até o juiz federal Geovani Morgan votariam pela absolvição de Teresa? Ou advogado tem mesmo o dom da premonição, ou o resultado que está preste a se confirmar lhe foi repassado. Se lhe foi repassado, é porque foi combinado. Se foi combinado, é porque houve acertos. Se houve acertos, é porque aconteceu trocas. Mas, trocas do quê?

Será realizado na próxima segunda-feira (06/09) na UFRR, local ainda a ser definido, a 8ª edição do Projeto Memória/2004. resultante da parceria entre a Fundação Banco do Brasil e PETROBRAS, desta vez contará a vida e obra do brasileiro Josué de Castro, que dedicou a sua vida a lutar contra a fome e a desigualdade social, com a proposta para um mundo sem miséria e com justiça social.

O placar de votação do julgamento da cassação de Teresa Jucá no Tribunal Regional Eleitoral-TRE anunciado pelo advogado da prefeita, Maryvaldo Bassal está um voto de ser confirmado. O julgamento foi adiado quando três dos juízes eleitorais defenderam a absolvição de Teresa, votando apenas pela aplicação de multa de pouco mais de cinco mil reais.

Será realizado na próxima segunda-feira (06/09) na UFRR, local ainda a ser definido, a 8ª edição do Projeto Memória/2004. resultante da parceria entre a Fundação Banco do Brasil e PETROBRAS, desta vez contará a vida e obra do brasileiro Josué de Castro, que dedicou a sua vida a lutar contra a fome e a desigualdade social, com a proposta para um mundo sem miséria e com justiça social.

FIQUEI BEGE, sábado, em frente a Dunia Music, quando fui prestigiar a 2ª noite do Flash Beck. As filas eram intermináveis, às 23 horas - talvez por causa da promoção de entrada grátis para mulheres até a meia-noite. Uma multidão, entre tribos clubbers, alternativos e punks, aglomerou na porta da boate, em ritmo de empurra-empurra. Foi preciso improvisar uma segunda entrada para os homens. Mas, àquela altura, muitos já tinham mudado de roteiro. A festa bombou até às 5h50. E, pelo que o top DJ Vaguinho Drumond promete, sábado tem repeteco! Saiba mais.

Durante a campanha de 2004, Flamarion pregava ser um modesto funcionário público que chegou a Boa Vista pobre, atrás de um emprego. De uma hora para outra, seu irmão, também pobre, é um empresário endinheirado; no mesmo tempo, Flamarion passa a contratar os melhores escritórios de advocacia de Brasília. Quem paga a conta de suas estripulias nos fóruns de Brasília, Flamarion? Não está na hora de isso ser explicado também ao povo de Roraima? Ou não existem explicações?

Pronto. As votações no TRE e seus respectivos resultados são de conhecimento de Maryvaldo Bassal, Teresa e Romero Jucá. Não sei porquê Teresa a peso de ouro contratou mãe Joana Carranza se ao seu lado havia um "Nostradamus" que prevê o conceito e interpretação dos juízes que compõem a Justiça Eleitoral. A não ser que, a fonte dessa interpretação e premunição de Maryvaldo esteja fundamentada na apresentação de objeto mais significativo que a leitura das estrelas, poderá pensar a maioria que acompanha essa novela.

Deputados estaduais não sabiam se tapavam os ouvidos ou o nariz. O honesto e competente Titonho Beserra, depois de três semanas, foi "defender" o projeto que cria mais de mil empregos na Secretaria de Educação, onde 90% das vagas serão destinadas para cargos comissionados e os concursados do estado que se danem. Primeiro, a trupe do PT.

Difícil a vida do portador de deficiência física em Boa Vista. Para quem tem dificuldades de locomoção e de visão enfrenta no dia-a-dia o descaso dos governos quanto à adoção de rampas, elevadores, corre-mão e setas que permitam que o deficiente físico possa exercer um direito primário da Constituição Federal: o de ir e vir, principalmente, em organismos públicos.