- 09 de dezembro de 2024
A guerra contra o uso de doping na Olimpíada levou mais cinco atletas à vergonha nesta segunda-feira, enquanto Atenas acerta os últimos detalhes para a cerimônia de abertura de sexta-feira. Com uma nuvem de suspeita sobre a chegada dos principais nomes do atletismo dos EUA, a atenção foi voltada para dois jogadores de beisebol da Grécia, um ciclista suíço, um atleta irlandês e um canoísta espanhol. "Mãos ao alto, eu fiz isso", teria dito o corredor irlandês dos 10.000 metros Cathal Lombard, de 28 anos, sobre o exame positivo para EPO que obteve. O empresário do atleta, Ray Flynn, disse à estação de rádio RTE: "Eu recebi um e-mail dele dizendo que ele havia sido informado sobre um exame positivo para EPO." O ciclista suíço Oscar Camenzind também foi indicado por um teste positivo para o mesmo estimulante sanguíneo, que aumenta a resistência. Sua equipe profissional de ciclismo, a suíça Phonak, o demitiu. A Associação Olímpica da Suíça disse em um comunicado que o ciclista havia concordado em abrir mão dos Jogos depois de ser notificado com o resultado do exame realizado no mês passado. A lista de casos de doping aumentou com a confirmação do exame positivo do canoísta espanhol Jovino Gonzalez, também para o uso de EPO. Um porta-voz do comitê olímpico do país disse que ele havia sido cortado da delegação olímpica espanhola apara Atenas. Os dois jogadores gregos de beisebol tiveram exames positivos para outras substâncias. O laboratório de Atenas confirmou nesta segunda o doping de Andrew James Brack e Nterek Nikolson, o primeiro pelo uso do esteróide estanozolol e o segundo por um diurético. As amostras para o exame antidoping foram recolhidas no dia 5 de agosto e a contraprova foi feita hoje pela manhã, informou o chefe de missão da equipe grega, Yannis Papadogiannakis.