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Juíza lança livro sobre clonagem reprodutiva
A juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz lançou ontem no salão Nobre do Palácio Hélio Campos o livro Clonagem Reprodutiva de Seres Humanos, com coquetel e sessão de autógrados. No livro, a juíza roraimense faz uma análise e mostra perspectivas jurídico-filosóficas à luz dos direitos humanos fundamentais sobre a clonagem reprodutiva de seres humanos.

A juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz lançou ontem no salão Nobre do Palácio Hélio Campos o livro Clonagem Reprodutiva de Seres Humanos, com coquetel e sessão de autógrados. O evento contou com a participação do governador Flamarion Portela, a primeira-dama Ângela Portela, secretários de Estado, imprensa e familiares da escritora. No livro, a juíza roraimense faz uma análise e mostra perspectivas jurídico-filosóficas à luz dos direitos humanos fundamentais sobre a clonagem reprodutiva de seres humanos. Na abertura do coquetel, a autora disse que estava feliz e agradecida em compartilhar com os convidados o lançamento da segunda tiragem do seu primeiro livro (1.500 cópias). Orgulhoso, o pai da autora, o senador Mozarildo Cavalcante, agradeceu ao governador e a primeira-dama a oportunidade de ver a filha escritora prestigiada em sua terra natal. Mentor da idéia para instalação da Universidade Federal, segundo Flamarion, Mozarildo quis com o passar do tempo que sua filha fizesse o curso de direito nessa instituição pública. Para ele, Geilza teve a ousadia e a coragem de explorar um tema novo e se posicionar como escritora. "Esse livro deve estar servindo de debate para deputados e senadores que estão discutindo a possibilidade de formar leis sobre a clonagem", disse. Voltada para os estudiosos dos direitos humanos e para a filosofia do direito e da bioética, a obra está sendo considerada inovadora no mundo jurídico. A partir do estudo da teoria dos direitos humanos, a autora faz uma análise jurídico-filosófica da clonagem reprodutiva dos seres humanos como técnica de solução de problemas de casais inférteis. O estudo é desprovido de preconceitos, esmiuçando os prós e contras da clonagem e as implicações jurídicas que dela advirão. Também são analisados os diplomas normativos existentes no Brasil, comparando-se -os com as regulamentações existentes nos diversos países do mundo. Além disso, são apresentadas propostas possíveis para a solução dos conflitos envolvendo os direitos humanos, como o direito de procriação e a liberdade de pesquisa científica versus o direito de não ser clonado.
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