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CAMALEÔNICOS - Por Márcio Accioly
Brasília - Cada vez mais parecido fisicamente com Larry Fine, que juntamente com Moe Howard e Curly Howard compôs a impagável trupe dos Três Patetas, o senador e ex-ministro da Educação Cristóvam Buarque concedeu entrevista à revista IstoÉ, onde tenta posar de oposicionista e salvador da pátria, misturando alhos com bugalhos e desejoso de confundir desavisados.

Brasília - Cada vez mais parecido fisicamente com Larry Fine, que juntamente com Moe Howard e Curly Howard compôs a impagável trupe dos Três Patetas, o senador e ex-ministro da Educação Cristóvam Buarque concedeu entrevista à revista IstoÉ, onde tenta posar de oposicionista e salvador da pátria, misturando alhos com bugalhos e desejoso de confundir desavisados. Em 1998, quando FHC disputou o segundo mandato presidencial (1999-2003) e muita gente imaginou ser possível a vitória do então candidato petista, Buarque declarou o seguinte, com seu timbre de voz também parecidíssimo com o do pateta Larry: "- Se Lula ganhar, é preciso que a mesma equipe econômica (Pedro Malan, Armínio Fraga et caterva), permaneça por pelo menos mais seis meses para que não haja choque na política de transição nem fuga de capitais nos investimentos empresariais". FHC ganhou e todos ficaram mais quatro anos, arrasando o país. Nada aconteceu de positivo. Descobriu-se, pouco mais tarde, que o Pateta Larry, ou melhor, que o ex-reitor da UNB Cristóvam Buarque vivia de braços dados com George Soros, o megaespeculador internacional, prefaciando inclusive livro lançado naquele ano pelo mercenário das finanças ("Dize-me com quem andas e direi quem és"). A vida pública de Buarque só poderia ser corretamente apurada dentro de CPI que fosse bem estruturada. Poder-se-ia começar pela investigação dos títulos de "doutor" que afirma possuir, sendo que um deles, pelo que propaga, teria sido concedido pela Sorbonne (Paris), na cadeira de Economia. De acordo com o também ex-reitor da UNB, capitão de mar-e-guerra José Carlos Azevedo, Buarque não possui nenhum doutorado, sendo falsos os títulos que apresenta. Azevedo deixa claro que não se preocupa com o fato de Cristóvam Buarque ser "doutor" ou não, mas com sua cara-de-pau em ostentar láurea fictícia. Demonstrando desconhecer história, ou manipulando os dados a bel-prazer, como é de seu feitio, o mistificador afirma na entrevista à revista que "a industrialização começou no governo JK", apagando do mapa a figura do ex-presidente Getúlio Vargas. Porque foi este quem promoveu revolução verdadeira na nossa economia, modificando os rumos nacionais ao iniciar processo de industrialização que retirou o Brasil de sua condição meramente agrária. Demitido do Ministério da Educação por telefone, e publicamente desmoralizado pelo parlapatão que ora ocupa a cadeira presidencial, o adulador de George Soros faz carga pesada contra o ministro-chefe da Casa Civil, Zé Dirceu (ex-aliado de Waldomiro Diniz), colocando-se como alternativa na bajulação alucinada que faz a Dom Luiz Inácio. São esses irresponsáveis que aprofundam o clima de guerra civil existente no país, pois generalizam o descrédito, acirrando ódio e rancor. Quando se imaginava que o PT chegaria ao poder para devolver o Brasil aos brasileiros, promovendo o (re)encontro da família nacional, descobre-se um monte de párias, pulhas, desqualificados sem pudor, pessoas capazes de entregar a alma por dois vinténs. No Aurélio, existe verbete insubstituível que bem qualifica indivíduos da estirpe de Cristóvam Buarque: "picareta". Apesar de sua semelhança com Larry Fine, nem pateta consegue ser. Porque, com os três patetas, pelo menos a gente ria e desanuviava momentos de tensão. Email: [email protected]
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