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7º Serviço de Aviação Civil ouve passageiros que caíram na reserva Yanomami
Dois militares, o tenente-coronel, Eudes Jorge Ferreira e o suboficial Sérgio Valdir dos Santos estão em Roraima há uma semana coordenando os trabalhos de investigação do acidente com o avião Cesna Skyline 182 PT-W da empresa Anauá Táxi Aéreo, que caiu na reserva Yanomami, no último dia 05. Eles fazem parte do 7o Serviço Regional de Aviação Civil, com sede em Manaus, órgão subordinado ao Departamento de Aviação Civil (DAC).

Dois militares, o tenente-coronel, Eudes Jorge Ferreira e o suboficial Sérgio Valdir dos Santos estão em Roraima há uma semana coordenando os trabalhos de investigação do acidente com o avião Cesna Skyline 182 PT-W da empresa Anauá Táxi Aéreo, que caiu na reserva Yanomami, no último dia 05. Eles fazem parte do 7o Serviço Regional de Aviação Civil, com sede em Manaus, órgão subordinado ao Departamento de Aviação Civil (DAC). Eles estão ouvindo em depoimento, os passageiros, o auxiliar de enfermagem Paulo Marcos Ferreira da Silva, 25 e os microscopistas Isanilton Ferreira Lima, 30 e Francisco Severino Richil Bezerra, 37, (funcionários da Funasa), e o piloto da aeronave, Alexandre Colulillo Moraes, 25.Os trabalhos só deverão ser concluídos em 90 dias . Sete Yanomami participam de programa Noruegues Durante 11 dias, um grupo de sete Yanomami, dentre os quais Davi Kopenawa, participa de mais uma experiência de intercâmbio como parte da programação da Rede de Cooperação Alternativa, financiada pela Fundação Rainforest (RFN) da Noruega, com o objetivo de ampliar a sua compreensão sobre condições políticas, culturais e sócio-ambientais relativas à realidade das comunidades indígenas que participam da rede. Os agentes agroflorestais, Antônio Yanomami (Toototobi), Denilson Borari Yanomami (Paapiú Novo) e Edmar Yanomami (Demini), e os professores, Genivaldo Yanomami (Paapiú), Raimundo Yanomami (Catrimani I) e Rafael Wanari Yanomami (Balawaú), estão conhecedo os Timbira que vivem no município maranhense de Carolina. No encontro com os Timbira, quatro ações chama a atenção dos Yanomami: o projeto de educação desenvolvido pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI),o projeto agroflorestal, com a formação de agentes, o projeto de frutos do cerrado, como alternativa econômica para os índios, e a associação indígena Wyty-Kati. Os Yanomami tem também a oportunidade de observar a expansão predatória da soja na região que vem abrindo uma nova fronteira na Amazônia. Diante da redução da biodiversidade local e da necessidade de romper com a dependência econômica em relação aos recursos governamentais, os líderes Timbira, congregados na Associação Mãkraké, que deu origem à Associação Vyty-Kati , implantaram em 1994 a fábrica FrutaSã, que congela e revende polpa de frutos da região do cerrado.
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