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Policiais dos ex-territórios terão auxílio-alimentação com reajuste
Já começam a surgir os primeiros resultados da reunião que 22 parlamentares dos estados de Amapá, Rondônia e Roraima tiveram no final de abril com o ministro do Planejamento, Guido Mantega, a fim de garantir direitos e assegurar reajustes para os servidores federais lotados nos ex-territórios. Ontem os deputados federais Coronel Alves (PL/AP) e Almir Sá (PL/RR) voltaram ao ministério para conhecer as soluções que foram propostas pelo Grupo de Trabalho criado na ocasião pelo ministro.

Já começam a surgir os primeiros resultados da reunião que 22 parlamentares dos estados de Amapá, Rondônia e Roraima tiveram no final de abril com o ministro do Planejamento, Guido Mantega, a fim de garantir direitos e assegurar reajustes para os servidores federais lotados nos ex-territórios. Ontem os deputados federais Coronel Alves (PL/AP) e Almir Sá (PL/RR) voltaram ao ministério para conhecer as soluções que foram propostas pelo Grupo de Trabalho criado na ocasião pelo ministro. Os dois parlamentares se reuniram com o secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, de quem ouviram boas notícias para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas, civis e militares. A Consultoria Jurídica do Ministério já deu parecer favorável reconhecendo o direito dos Policiais Militares de continuarem recebendo o auxílio-alimentação, que ameaçava ser suspenso, assim como o reajuste nos valores atualmente pagos, além do auxílio-fardamento, que vinha sendo negado à categoria. Para que os dois benefícios comecem a entrar na conta dos policiais, falta apenas a autorização do Ministério da Fazenda incluindo a despesa no orçamento da União, segundo informou ontem o deputado Coronel Alves após a audiência no Ministério. Os auxílios alimentação e fardamento representam apenas uma parte das reivindicações feitas pelos parlamentares ao ministro do Planejamento. A pauta inclui ainda pedido para que seja estendido aos servidores dos ex-territórios o reajuste de salários concedido aos servidores federais. "Temos a garantia de que o reajuste, retroativo a maio, começará a ser pago já nos contra-cheques de julho", informou o deputado Almir Sá, salientando que a conquista não vale, por enquanto, para os policiais militares, bombeiros e professores, cujas categorias terão que negociar separadamente. "Para atender a essas categorias, vamos voltar a negociar com o ministério a partir de agosto, mas de qualquer forma o reajuste será retroativo a maio", esclarece Sá, afirmando ainda que todas as demais categorias incluídas no Plano de Cargos e Carreira do Governo Federal já passam a receber o reajuste a partir deste mês. "Essa é uma conquista dos servidores federais dos ex-territórios que, estranhamente, haviam sido excluídas pelo governo do reajuste concedido em maio aos seus servidores, o que prontamente mobilizou toda a bancada de deputados e senadores de Roraima, Amapá e Rondônia", afirmou. Entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas, Roraima tem cerca de 1.100 policiais militares que já atuavam na época do território federal e foram enquadrados na folha da União. No Amapá são 1.600.
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