Com mais de R$ 13 milhões sendo depositado na conta da PMBV seria de bom costume que o Ministério Público Federal, devido a esse momento de campanha eleitoral, fiscalizasse o cumprimento da aplicação desse montante. Mas no MPF em Roraima não há procurador com peito e coragem para encarar o honesto e ético senador Romero Jucá. Lembremos da consideração que fez em público a um "promotorzinho" do MPE, de que não permitiria interferência na gestão de Teresa Jucá.

Edersen Lima, Editor Apropriação indébita: tomar para sí o que pertence a outro(s). Foi só isso que o senador Romero Jucá fez pegando mais de R$ 10 milhões em emendas de bancada e destinando todo o volume para a Prefeitura de Boa Vista, sem que houvesse para isso, qualquer acordo e muito menos permissão dos demais parlamentares do estado. O povo e os prefeitinhos do interior que se danem. Em regime de farinha pouca, o prato de Teresa Jucá, primeiro, que todos sabem é candidata à reeleição. Mas, não foi só isso, não. Ainda tinha uma verba de R$ 2,5 milhões alocada na Suframa para ser dividida entre os deputados federais. Romero, que é senador, também pegou esse montante e destinou para onde? Para os cofres da Prefeitura de Boa Vista. Na realidade, essa não é a primeira vez que Romero papa tudo que é emendas. O artifício usado para isso é o mesmo desde do governo FHC. Como líder ou vice líder, Romero se beneficia perante os "colegas" assumindo uma liderança regional que não tem. Assim foi no Palácio do Planalto quando mais uma vez disse que a bancada estava de acordo com as alterações das destinações das emendas. Assim foi nas vezes em esteve no ano passado no Ministério da Justiça cobrando ações da Polícia Federal para prender os acusados no esquema gafanhotos. E assim Romero vem conseguindo tudo, papando tudo. Com mais de R$ 13 milhões sendo depositado na conta da PMBV seria de bom costume que o Ministério Público Federal, devido a esse momento de campanha eleitoral, fiscalizasse o cumprimento da aplicação desse montante. Mas no MPF em Roraima não há procurador com peito e coragem para encarar o honesto e ético senador Jucá. Lembremos da consideração que fez em público a um "promotorzinho" do MPE, de que não permitiria interferência na gestão de Teresa Jucá. Na Justiça Federal nem se fala. Processos, uns com mais de 10 anos de tramite ou de inércia envolvendo o nome Jucá recebem tratamento diferente daqueles como por exemplo, o do caso gafanhotos, que recebeu decisão de mandar prender sem ouvir em menos de seis meses. E o pior é que em Brasília, ninguém aparece para se doer publicamente e num linguajar mais apropriado, chutar o pau da barraca diante de tanta usurpação. Romero pinta, borda, chuleia... faz o que quer e o que entende com as coisas para o estado, do estado. Até quando?