- 12 de novembro de 2024
Brasília - Quem quiser ter idéia precisa de quem é o sociólogo boca frouxa, FHC, não deve deixar de ler o livro de Greg Palast, "A Melhor Democracia que o Dinheiro Pode Comprar" (Editora Francis, 384 páginas). Qualquer adjetivo utilizado para classificar sua ex-excelência, diante dos crimes que praticou no Palácio do Planalto, ainda é pouco. O livro deveria ser obrigatório em todas as escolas de ensino fundamental e médio. Bandido, salafrário, ladrão, lesa-pátria, tudo isso o sociólogo da cavidade bucal afolozada provou ser. Um insensível diante do país que saqueou com familiares diretos (o filho, Paulo Henrique Cardoso, envolveu-se em várias falcatruas). Mau caráter juramentado, sequer assumiu a criança de sexo masculino que teve com a jornalista da Rede Globo, Míriam Dutra. Logo ele que se gaba permanentemente de ser espécie de reprodutor de raça apurada. Um dos maiores crimes cometidos por FHC, que o PT cuida de não investigar, refere-se à chamada privatização do setor elétrico. Numa manobra onde a corrupção imperou, o ex-presidente entregou as bilheterias daquela área a empresas multinacionais que estão dilapidando o que se levou anos para ser montado, causando desemprego e inflacionando tarifas sem que ninguém seja chamado à responsabilidade. A memória nacional é fraquíssima! Como o sucessor de FHC, Dom Luiz Inácio, vai se desmoralizando de maneira inacreditável a cada dia que se passa, já se imagina colocar de volta no poder os antigos integrantes do grupo FHC, como se não fossem eles alguns dos principais causadores da ruína nacional. Prova disso é a desconcertante ascensão do ex-ministro do Planejamento (1995-96) e ex-ministro da Saúde (1999-2002), José Serra (PSDB), nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura da capital paulista. Nunca se ouviu Serra dizer nada contrário à política de dilapidação do patrimônio nacional, aplicada por FHC. O registro de sua passagem pela Saúde, aliás, esteve à altura da bandalheira daquela gestão, quando o Brasil enfrentou o maior surto de dengue da história, fora outros menos badalados. Serra foi símbolo do descaso e da ineficiência. Agora, como trampolim para possível disputa presidencial, deseja ser prefeito de São Paulo. FHC chamava de "estadista" o então presidente do Peru, Alberto Fujimori (1990-2000), que depois de saquear e entregar quase todo o país foi obrigado a se homiziar no Japão, terra de seus pais. O nosso continente foi todo desmontado na gestão desses abjetos seres, incluindo-se o então presidente da Argentina, Carlos Menem (1989-99), que chegou a vender até mesmo a YPF (Petrobras argentina) para a Repsol espanhola, numa negociata inacreditável que trouxe prejuízos irrecuperáveis ao vizinho país. Menem encontra-se no Chile, fugindo de mandado internacional de prisão, sem poder sair de lá. Na Suíça, descobriram várias contas suas, recheadas de dólares, fruto de comissões pagas ao seu imundo trabalho de traição nacional. E FHC? Quando será colocado na prisão? Quando irão desmascarar esse farsante? É possível que a população tenha de ser ensinada e induzida a fazer justiça com as próprias mãos? O sociólogo vaidoso e pervertido fez aprovar, no final de sua administração corrupta e nefasta aos interesses nacionais, uma lei que determina que só poderá ser processado em "foro especial". Desonesto e de péssimo caráter, ainda consegue iludir parcela considerável, com o auxílio dos meios de comunicação a serviço de interesses estrangeiros. Os inúmeros e graves crimes que cometeu, no entanto, são irrespondíveis e não merecem perdão. Email: [email protected]