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Padilha assume a Saúde mantendo “obsessão em reduzir filas no SUS”

O ministro foi diretor de saúde indígena na Funai, em Manaus, e elaborou com outros médicos o estudo que mudou o tratamento da malária


A posse de Alexandre Padilha no Ministerio da Saúde é vista com boas expectativas para a Região Norte. Quem afirma isso são parlamentares que o conhecem desde quando Padilha foi diretor de saúde indígena na Funai, em Manaus, onde em conjunto com outros médicos infectologistas, elaborou o estudo que apontou o sucesso da mudança de tratamento da malária causada pelo plasmodium falciparum na Amazônia brasileira.

“Ele conhece bem a região. Sabe da nossa realidade. É especialista em saúde básica e na prevenção de doenças. É o nome certo para atender as necessidades da Amazônia e do Brasil, pois já foi ministro da Saúde”, comentou o senador Omar Aziz.

O senador destaca ainda que, por ser deputado federal e ter passado os dois primeiros anos do governo Lula como ministro da Articulação Institucional, Alexandre Padilha terá grande facilidade no trato com o Congresso que tem a maioria das emendas destinadas à saúde pública.

Omar desejou sucesso a Alexandre Padilha nessa nova etapa de gestão no Ministério da Saúde. “Temos que torcer para que dê certo porque estamos tratando com a saúde das pessoas, com vida de pessoas”, destacou o senador.

“TOTAL ATENÇÃO” – Esse é o mesmo entendimento do deputado Duda Ramos. “Independente de partido político ou de idelologias, a gente tem que trabalhar para que a saúde pública receba total atenção, e eu acredito no ministro Padilha. Acredito na intenção dele quando disse que a prioridade do governo é tirar a saúde brasileira da UTI, com o “Mais Médicos”, como a prevenção de doenças, com a criação de mais centros de saúde comunitária e agilidade na realização de cirurgias”, destacou Duda.

No seu discurso de posse, Alexandre padilha disse que seu compromisso imediato é reduzir as filas de atendimentos no SUS e de cirurgias. “Tenho como obsessão reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso ao atendimento especializado no Brasil. Não há solução mágica para um problema que se arrasta há décadas e se agravou com a pandemia e o descaso do governo anterior. Não se trata de uma doença aguda para a qual já exista um remédio imediato. Como dizemos na medicina, não é algo que possamos resolver apenas aliviando a febre e a dor momentaneamente”, disse o ministro.

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