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Wilson, David e Cidade são os maiores cabos eleitorais de Amom


Com apenas 23 anos e pouca experiência política já que não cumpriu nem a metade do mandato de vereador e tem só um ano e meio como deputado federal, Amom Mandel, pode, sim, ser eleito prefeito de Manaus em cima de políticos experientes e bastante conhecedores do funcionamento da máquina pública e das relações partidárias.

E pode se eleger prefeito porque pesa contra esses políticos acusações graves de irregularidades envolvendo dinheiro público, corrupção, peculato, conluio e cumplicidade com coisas absurdamente erradas.

O deputado Roberto Cidade, por exemplo, tampa os ouvidos e fecha olhos e a boca para desleixos e suspeitas de corrupção no governo do estado, em troca do apoio do governador Wilson Lima, que é réu no STJ por corrupção, formação de quadrilha e desvio de dinheiro público no escândalo dos respiradores superfaturados comprados numa adega de vinho de um amigo dele.

SUBSERVIÊNCIA - Roberto Cidade não exerce o papel de fiscalizador para o qual foi eleito, não cobra melhorias na Saúde, na Segurança e na Educação. É incapaz de apontar um erro de Wilson Lima, demonstrando subserviência xerimbaba.

Pelo lado do prefeito David Almeida, gastar milhões de reais em pinturas na cidade que terão que ser refeitas, com tanto lixo espalhado, com ruas esburacadas, com a saúde básica doente, escondendo contratos supostamente superfaturados para não serem expostos no Portal da Transparência, isso para não falar em outros descasos, alimenta fortemente o discurso de Amom.

A verdade é que, graças à velha e desgastada política praticada há décadas no Amazonas, é que um garoto de 23 anos de idade, nascido em berço de ouro, que nunca precisou bater um prego no sabão para o seu sustento, foi o mais votado para as câmaras Muncipal e Federal, e sem experiência básica, repito, pode ser eleito prefeito de Manaus, tendo como maiores cabos eleitorais Wilson Lima, David Almeida e Roberto Cidade.

Amom é o que é não pelo o que realizou(?) na vida, mas, sim, pela incapacidade gestora de governantes, pelos escândalos de corrupção e denúncias de gastos criminosos que a sociedade, há décadas, assiste nos governos estadual e municipais, e pela inoperância condizente de vereadores e deputados adéptos do toma-lá-dá-cá nessa troca de apoios e benefícios imorais.


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