Embora a Assembleia Legislativa tenha, pelo menos, cinco deputados voltados para o setor da agricultura e de intresses do povo do interior, como alegam Sampaio das Diárias (presidente da ALE), Gabriel Picanço (que quer ser prefeito no interior), Eder Lourinho (que se diz líder no Sul do estado), Catarina Guerra (quer ser prefeita de Boa Vista), Joilma Teodoro (manda e desmanda em quem manda e desmanda no governo), Armando Neto (Comissão de Agricultura), Rarisson Barbosa (Comissão de Segurança), Coronel corporativista Chagas (líder do governo), nenhum desses ricos e bamburrados deputados deu um pio sequer sobre os assassinatos de agricultores no Cantá, executados por um empresário na companhia do então segurança do governador.

É medo, é cumplicidade ou é o aguardo calculado de negociações com Antônio Denarium o motivo desse silêncio sepulcral?
Há mais de uma semana que o áudio revelando as execusões do casal Jânio e Flávia Guilarducci, a tiros, circula em todos os cantos do estado, e nenhum deputado se mostrou revoltado ou preocupado ou lamentou o fato.

Essa gente é deputado para quê, só para ficar milionário, como o ex-liso blefado Marcinho Belota? Deputados mantém silêncio cúmplice de mortes de agricultores. Em silêncio, a ALE mostra de que lado está, e porque está. Com certeza, não é do lado do povo do interior ou do agricultor ou da verdade e da justiça.