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CONTRATOS MILIONÁRIOS
Sobram suspeitas sobre contratos entre o governo de Denarium e o Ibras

TCE pode levantar o tapete do suspeito Ibras
Uma fonte bem instalada no Tribunal de Contas do Estado garantiu ontem que a conselheira Cilene Salomão deverá apurar os critérios que o Palácio Hélio Campos adotou para contratar o Ibras. Causa estranheza que o governo tenha pago mais de R$ 25 milhões para um turma que criou um "instituto" há apenas um ano, descartando empresas renomadas para realizar as festas do Arraial do Anauá e da Expoferr.

E essa turma, tem como operadores um servidor da Casa Civil, João Vitor Alecrim, que ganha R$ 6 mil, o ex-deputado Damosiel Alencar e o seu filho Kiki Alencar. Kiki, inclusive, alarteia aos quatro cantos que "a nossa empresa é que vai fazer a Expoferr".

E completando a trupe, estão a cunhada de Vitor Alecrim, Bruna Oliveira, de 23 anos, como presidente do Ibras, que ganhava até outro dia R$ 3 mil na ALE; Maria Alzira Alecrim, mãe de Vitor; Paloma Alecrim, irmã de Vitor; e Renato Barroso Coimbra. Todos esses com ganhos oriundos dos contratos milionários do Ibras com o governo de Antônio Denarium, sem licitações, segundo o deputado Duda Ramos.

O que Cilene Salomão irá questionar é, sendo o Ibras uma organização social, ela não tem fins lucrativos, atua como agente promotora de melhorias sociais pertinentes, necessárias e urgentes para a sociedade.

Então, qual a urgência e necessidade, além de elevada solução social, o Arraial do Anauá e a Expoferr, duas festas que totalizam mais de R$ 25 milhões, tem para o povo carente, para os estudantes, para a crianças nas suas formações, e em melhoria da vida dos roraimenses? 

Nada!

O Ibras só faturou essa montanha de dinheiro porque tem padrinhos graúdos, fortes e que usam a trupe da família Alecrim e mais Damosiel e seu filho boquirroto Kiki, para operarem dinheiro, muito dinheiro para bolsos desses padrinhos. Duvida?

Então quebrem o sigilo bancário desse Ibras e vejam os saques em dinheiro e as transferências com suas destinações. Veremos saques altos e depósitos vultosos como pagamentos de fornecimentos e prestações de serviços bem acima dos preços de mercado. O que parecerá mais como lavagem de dinheiro ou falta de bom gerenciamento.

E se quebrar os sigilos telefônicos de Damosiel, Kiki, Bruna e Vitor Alecrim, tudo ficará claro e cristalino. Mas, lógico que, numa dessas coincidências dos astros, não será surpresa se essa turma aparecer com aparelhos de celular novos, com novo WhatsApp. Mas suas contas bancárias, e os bens móveis e imóveis que compraram nos últimos dois anos, baterá com seus ganhos, com aquilo que declaram à Receita Federal?


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