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MAMATA
Mulher de Lira ganha mais de R$ 20 mil sem votar em Roraima

Farra com dinheiro público não impressiona, e sim, indigna
O Progressistas aproveitou ontem o evento festivo às mulheres do partido, para fazer pressão política, mostrando que Antônio Denarium tem préstigio em Brasília. O alvo disso, as desembargadoras Elaine Bianchi e Tânia Vasconcelos, tidas como juízas rígidas do TRE.

O convidado de honra de  Lord Hiran e Madame Gê foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que tem sua mulher, Angela Lira, empregada por Lord como adjunta de Madame Gê na Representação de Roraima. Detalhe: Angela Lira sequer tem título eleitoral de Roraima.

Não é preciso dizer que Angela Lira, esteve em Roraima menos vezes que os dedos que tem na mãe esquerda e, tirando o fato de ser mulher de quem é, foi empregada na Representação, como cortesia de mais de R$ 20 mil mensais de Lord Hiran com Arthur Lira bancada com dinheiro dos cofres do estado de Roraima.

Por que Lord não empregou Angela Lira no seu gabinete no Senado já que se trata de cortesias?

Ora, porque ele é do tipo que faz política bancada pelo governo. E as provas estão aí com a mulher, o filho Lord Júnior e o cunhado-primo empregados como secretário, adjunto e chefe de setor apenas porque são seus parentes e não por merecimento próprio. No caso de Madame Gê, não se discute sua capacidade administrativa. Ela é competente, mas só está secretária porque é mulher de um Lord "papa-cargos".

Quanto à Elaine Bianchi e Tânia Vasconcelos, que estão há mais de 20 anos na magistratura e seguem carreiras exemplares, achar que um evento desses pagos com o fundo partidário (grana do contribuinte), com convidados que não colaboram em nada para Roraima, pelo contrário, Arthur Lira se livra de R$ 20 mil de despesas que teria em casa, é achar que as duas desembargadoras se impressionam com farra com dinheiro público ou com gente que faz a vida com dinheiro público. Pelo contrário, elas ficam indignadas.


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