00:00:00

MORTES DE YANOMAMI

Delação premiada é sugerida


Ramsés, Roger e Cândido, vocês são vítimas, mártires ou otários?
O ex-coordenador do Dsei Yanomami (Dsei-Y), Ramsés Almeida da Silva, filiado ao Republicanos, partido de Jonatan de Jesus, e foi indicado por ele em janeiro de 2022 para o cargo, está sendo aconselhado a tomar cuidado.

Ramsés é desde outubro passado investigado pela Polícia Federal sob acusação de desviar dinheiro na compra de medicamentos para os índios. E como ele pode realizar delação premiada, há receio de que corra perigo de morte.

A amigos próximos, como deputados e ex-deputados, Ramsés tem reclamado de que se sente abandonado por Jonatan de Jesus e por Mecias de Jesus, depois que se tornou num dos principais suspeitos do comprovado esquema que comprava medicamentos, mas que recebia quantidade bem inferior referente ao valor pago. 

Para o MPF, cerca de R$ 3 milhões foram desviados, e os procuradores responsabilizam a forma como as nomeações são feitas para o Dsei, via indicações de políticos, nesse caso de Ramsés, indicado por Jonatan de Jesus e o pai, que é condenado da justiça federal acusado de roubar salários de servidores fantasmas junto com a mulher, Darbilene Rufino, no Caso Gafanhotos.

A preocupação do advogado amigo de Ramsés, que pediu anonimato, também se estende a duas outras pessoas: Cândido José de Lira Barbosa, que foi assessor de Ramsés, e o empresário Roger Henrique Pimentel, dono da empresa Balme Empreendimentos LTDA - todos investigados por participação no esquema.

"Se um deles tiver algo a colaborar com as investigações, as informações (delações) que fizerem vão amenizar suas situações perante à Justiça", comentou a fonte. "Não se duvida, que eles têm muito o que informar ou esclarecer. O que eu aconselho é que ninguém assuma sozinho responsabilidades ou negue informações que apontem para a verdade," concluiu.

De certo, Ramsés, Cândido e Roger Pimental, sabem de muita coisa. Resta saber se querem bancar de vítimas, mártires ou de otários.


Últimas Postagens