- 18 de junho de 2025
Jalser fez o que o MPE, a Polícia e a imprensa não fizeram
Jalser Renier não é santo. Muito embora, Sampaio das Diárias não tenha sequer mostrado uma nota fiscal fria da gestão de Jalser na Assembleia Legislativa. Então, quem dá certificado de honestidade a Jalser é Sampaio, não é eu e nem você que está me ouvindo.
Do mesmo modo, quem dá a Jalser a suposta inocência no Caso Romano é a Polícia Civil, o MPE e a imprensa que lhe acusam de ser o mandante mas até agora não convenceram a justiça de, pelo menos, acatar a denúncia contra ele. Sabe por quê? Porque não apresentaram provas. Ou seja, Jalser mesmo não sendo réu, foi cassado.
Mas vejam o curioso: Pelo pouco que se sabe, Romano dos Anjos em seu primeiro depoimento apontou o secretário de Segurança, Edson Prola, de ser o mandante; e um policial militar preso, disse em depoimento que foi pressionado por Prola para acusar Jalser Renier. E pelo pouco que se sabe, nem a Polícia e nem o MPE se aprofundaram em investigar tais acusações contra o secretário de Segurança.
A imprensa que acusa Jalser, também, não apresentou nenhuma prova. Apenas divulgou dados de um inquérito vazado por policiais ou promotores sem que nada que aponte Renier como mandante tenha aparecido.
Então, fica a pergunta em tudo quanto é lugar: cadê as provas de que Jalser Renier mandou fazer aquela maldade com Romano dos Anjos?
Eu me preocupo muito com o desdobramento que coisas assim possam acontecer com qualquer um de nós quando o poder público encontra um "culpado oportuno", e a imprensa não faça a lição de casa em apurar o quê, como, quando, onde, quanto e por quê?
Cadê um áudio, um vídeo, mensagens e depoimentos sustentados em fortes indícios que mostrem, que provem que Jalser Renier é o "mandante" da maldade contra Romano dos Anjos, como colegas de imprensa, que esqueceram que não deve e nem pode afirmar que alguém é culpado de um crime sem que haja devida confissão?
Repito, Jalser Renier não é santo. Santos, honestos e honrados são os deputados que abocanham dos cofres públicos R$ 1,7 milhão em cargos comissionados para cabos eleitorais como Sampaio das Diárias tem na ALE. Como os R$ 450 mil de Jorge Everton, também, em cargos na ALE. Como Disney Mesquita, o operador de Antônio Denarium que tem R$ 100 mil em cargos na ALE, com o pai e o filho ganhando R$ 17 mil cada um e que não aparecem para trabalhar. Isso tudo revelado por Jalser Renier com as planilhas na mão.
Ao contrário da Polícia, do MPE, dos deputados e da imprensa que não apresentam nenhuma prova contra Jalser, ele mostrou o rombo na ALE com dados e documentos. Ele, sim, fez a lição de casa de todos esses.