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QUIPROCÓ

Faltam a Renato Silva postura moral e decoro, diz nota.


Deputado do "esse dinheiro é nosso" é repudiado em nota por auditores fiscais

O deputado Renato Silva volta a protagonizar notícia que o descrencia como representante da sociedade. Depois de invadir uma clínica veterinária armado, ser acusado pela médica de tê-la ameaçado por causa do seu pet, um cachorrinho que morreu e ele caiu no choro em público, e de mandar expulsar um desafeto que estava na galeria da Assembleia Legislativa.

Agora é a Associação dos Auditores Fiscais do Tribunal de Contas do Estado  -AUDIFIS que em nota de repúdio desqualifica Renato Silva por não "possuir moral e decoro para representar o povo de Roraima" quando mandou seguranças expulsarem o auditor do TCE, Walker Thomé, que estava assistindo sessão da ALE.

Renato Silva já demonstrou em viva voz que não mantém sob controle suas emoções, e com isso, acaba sempre falando além da conta. No ano passado, ao lamentar em tom de desespero a morte do seu cãozinho - daí ele ser conhecido nas redes sociais como "deputado pet", se descontrolou completamente quando soube que "o nosso dinheiro" tinha sido aplicado em outra coisa pelo então presidente Jalser Renier.

"Isso não vai ficar assim. Essa putaria tem que acabar", gritava Renato Silva, um debutante na política que ganhava menos de R$ 10 mil por mês, e agora, em menos de três anos de mandato, passou a morar numa casa avaliada em mais de R$ 4 milhões, andar só de Hilux SW4, e ostentar padrão de vida até superior ao de um deputado estadual. 

DINHEIRO REPARTIDO - A tal "putaria" que tinha que "acabar", segundo Renato Silva, era parar mexer no dinheiro que segundo ele, "é nosso (dele e dos colegas deputados)". Ledo e ivo engano. Dinheiro do orçamento da ALE é para custeio do poder. Não tem dono. Não é como Renato Silva pensa e acredito que age, achando que o que entra no cofre da Assembleia tem que ser rateado, dividido, repartido como "bicho" para jogador de futebol, e como bandidos fazem depois de assaltarem um banco, por exemplo.

Renato Silva é um deputado abaixo de mediocre, ou seja, nem mediano o é, tanto que as únicas referências que se tem dele, são, justamente, o apelido que ganhou nas redes sociais; e no meio empresarial e jurídico do estado, o de ameaçar contar os rolos que aconteciam dentro da ALE, como ele deu, claramente, a entender em áudio que circulou por todo canto.

LATIDOS E OSSO - Como depois ficou caladinho, igual a Sampaio das Diárias, é de se crer que ou estava "latindo" mais que o seu falecido pet, ou ganhou um "osso" bem grande para se comportar. Vê uma dupla de fanfarrões: Pet com Diárias.

Sim, a AUDIFIS tem toda razão em se manifestar contra quem usa o poder que momentaneamente tem para, de forma abusiva e covarde, mandar expulsar um cidadão porque não importa se Renato Silva tem inimizade com A, B ou C. A Assembleia não é a casa de mais de R$ 4 milhões que ele vive para mandar expulsar quem ele não goste.

A ALE é a Casa do Povo, e nenhum eleitor de Renato Silva, sequer, pediu esse absurdo. A ALE é a Casa do Povo, e o povo está se lixando para chiliques de "deputado pet". O povo está é atento para "deputado das diárias", para "deputado dos contratos da Saúde", para "deputado dos contratos com transporte escolar", para "deputado com contratos com marmitex para presos", e outros, também, com negócios diversos com o governo de Antônio Denarium. Outros que, como Renato Silva, pensam que o orçamento do estado tem que ser repartido com eles.


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