- 18 de junho de 2025
Vereador e filho são acusados de estelionato
Se uma mulher vai à Polícia e acusa um homem de tê-la estuprado, será a palavra dela contra a dele. Mas se cinco, seis ou sete mulheres fazem a mesma acusação contra o mesmo homem, a situação muda completamente de figura. O peso da denúncia se torna muito maior e a desconfiança da Polícia de que houve crimes, concreta.
Patrício Bispo e o pai dele, o vereador Nilson Bispo, estão sendo acusados não por um empresários, mas por um grupo de empresários de crime de estelionato ao pegarem aproximadamente mais de R$ 300 mil em empréstimos para formação de uma estrutura empresarial que faturaria em cima de obras do governo do estado, já que Nilson Bispo é da base de Antônio Denarium.
De acordo com todos empresários que acusam Nilson Bispo e seu filho Patrício, Patrício falou em nome do pai pedindo dinheiro adiantado para arrumação de estrutura que disputaria com melhores chances de sucesso obter obras públicas nas licitações do governo.
Ocorre que, passados meses desde que os empréstimos foram feitos, Patrício, que operou o esquema segundo os denunciantes, não deu mais satisfação, e um grupo de investidores foi até o gabinete de Nilson Bispo para cobrar o dinheiro emrpestado.
Nilson Bispo alegou que não sabia de nada, mas que iria quitar a dívida do filho, fato esse que não aconteceu até agora. Apenas dois investidores teriam recebido menos de 20% do dinheiro que entregaram para Patrício Bispo.
VENDA DE TERRENOS - Sobre o vereador, circula ainda esquisita acusação de que ele, como corretor de imóveis, andou supostamente vendendo terrenos em duplicidade e até triplicidade. Ou seja, teria supostamente vendido o mesmo terreno para duas e até três vezes para pessoas diferentes.
O grupo de empresários está sendo orientado por advogados a ir à Polícia registrar queixa por estelionato contra Nilson Bispo e o filho Patrício, além de denunciar o vereador ao Conselho de Ética da Câmara de Vereadores, para que recebam o dinheiro empregado no falso esquema apresentado por Patrício, e que o pai, tido como suposto mentor do esquema, perca o mandato por quebra de decoro.