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ASSASSINOS DE REPUTAÇÕES

Dinheiro público é usado nesse fim.


"Matem o mensageiro"

Teria partido de Dario III, rei da Pérsia, a expressão "matem o mensageiro" de executar o oficial que lhe informou sobre a iminente derrota de seu exército para o de Alexandre da Macedônia. Hoje, a ordem é a de matar a reputação de quem transmite informações e opiniões sobre governo, senadores e demais políticos.

Voltando à Dario III, a  decisão tão radical de mandar matar quem apenas lhe transmitiu uma informação tem duas interpretações: a irritação de ser contrariado em sua vaidade e desejos; e a outra, para que tal notícia ruim não se espalhasse e enfraquecesse seu poder perante sua tropa e reino.

No dias atuais - e como nunca -, "matar o mensageiro de má notícias" ou quem expõe fatos e opiniões sobre governo e políticos virou prioridade de governos e políticos devido ao estrago que isso lhes causa via imprensa, via redes sociais.

Tão prioritário se tornou calar jornalistas, blogueiros e cidadãos ativitas com intimidações por meio de processos judiciais, ou com ataques - sempre com fake news - à reputação de quem incomoda governo e políticos no sentido de assassinar sua credibilidade, que há até orçamento específico de gabinetes para essa finalidade. Diga-se de passagem, finalidade bancada com dinheiro público.

Ontem, eu revelei esse método que é praticado por Telmário Mota. Mostrei o áudio do seu advogado lhe sugerindo que a "comunicação" de seu "chefe" - que é paga com dinheiro público - produzisse "uma arte" (baner e vídeo) sobre uma mentira contra mim: a de que eu fujo dos oficiais de justiça e assim não sou intimado dos processos de Telmário para me calar. Quando na realidade, eu não fui encontrado porque simplesmente mudei de endereço.

Telmário seguiu o que seu advogado lhe sugeriu e mandou produzir, com dinheiro público, um baner afirmando que sou foragido da justiça. E mesmo depois de eu ter denunciado esse desvio de dinheiro público para questões pessoais do senador, ele mandou produzir outros baners com o mesmo objetivo. Tenho tudo arquivado para mostrar à justiça.

Telmário Mota se sustenta politicamente desde sempre através dos achaques morais e espancamentos de reputações de governadores. Tem isso como regra de vida, já que mente, calunia e difama de forma costumeira, basta ver aquele baner dele com Dilma anunciando que eles "liberam as obras de Tucuruí", e os vídeos dele xingando Antônio Denarium de "ladrão" e "bandido", ou o vídeo dele acusando uma juiza de receber propina e a procuradora chefe do MPE, de corrupta.

Esse método até lhe valeu esse mandato de senador. Mas em 2018, Telmário sentiu a honra inversa e humilhante de entrar para a História do Brasil como o único senador a ficar em último lugar numa eleição majoritária, perdendo até para os votos brancos e nulos. Fato público e notório de que sua receita, seu modus operandi, e sua natureza deram chabú diante do eleitor que preferiu votar no nada do que nele. O eleitor te conhece bem, Telmário.

Nas redes sociais, gente paga com dinheiro público serve a políticos incompetentes, mentirosos, corruptos e cínicos para "matar" os mensageiros de más notícias deles. Em jogo, estão suas vaidades, desejos, e o medo de perderem o poder e moral perante até seus vassalos interesseiros, com as verdades que são expostas sobre eles.


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