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Ele gasta R$18 mil no aluguel de um carro, o dobro que locadoras cobram em Boa Vista.


Telmário diz que deputados e senadores desviam dinheiro público para comprarem carros e apartamentos

Em áudio enviado ontem a grupos de WhatsApp, Telmário Mota, fez uma acusação grave que ele, como senador, tem dever e obrigação de formalizar à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal sob pena de ser responsabilizado de prevaricação e cumplicidade com crimes cometidos, segundo ele, por senadores e deputados federais. Prevaricação é crime, também.

"Tem muitos parlamentares (deputados e senadores) que alugam carros de locadoras e no final (dos contratos) ficam com os carros. Tem muitos parlamentares desses que alugam apartamentos em Brasília, e no final ficam com os apartamentos", revelou o estudioso de Nibirú, justificando que não faz nada de mal em alugar por R$ 18 mil uma pick-up de uma pessoa física, quando na locadoras o luguel do mesmo carro sai pela metade do preço.

O que Telmário quis dizer é que deputados e senadores usam dinheiro do auxílio moradia e da verba rescisória para firmarem contratos de gavetas em que, na realidade, compram o bem de forma disfarçada, pagando esses bens com dinheiro público para juntá-los a seus patrimônios.

Como ele generaliza a sua acusação, tanto deputados e senadores de Roraima como os de outros estados estão nesse balaio criminoso de, segundo Telmário, adquirirem patrimônios em veículos nos seus estados e apartamentos em Brasília com recursos oriundos de verbas dos cofres públicos, verbas essas para uso restrito aos seus trabalhos, e não como herança.

Telmário Mota está na obrigação de informar a Polícia Federal e o MPF de que deputados e senadores pilantras estão assaltando os cofres públicos. Caso não denuncie, ficará a forte impressão que isso é mais uma mentira dele querendo se limpar diante do desgaste público de manter um contrato de aluguel de veículo por R$ 18 mil ao mês - em que mais de R$ 430 mil já foram gastos do bolso do contribuinte nesse contrato superfaturado -, quando o mercado todo cobra 50% a menos.


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