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ELEIÇÃO 2022

Jucá teria preferência do governo para o Senado.


Bolsonaro prefere um senador que lhe ajude

Se for feita uma pesquisa entre aos atuais senadores e junto ao Palácio do Planalto sobre quem seria de melhor aproveitamento e convivência no Senado e no governo, num hipotético caso de Jair Bolsonaro se reeleger, se Romero Jucá ou Telmário Mota, o ex-senador emedebista venceria disparado nos dois ambientes.

Esse resultado mostraria o motivo pelo qual Telmário com seus contratados querem colar nas redes sociais a falsa informação de que Jucá é aliado de Lula para a eleição de 2022, como vêm fazendo nos últimos dias. Romero Jucá divulgou vídeo em que afirma que seu candidato "será o candidato do MDB", e que "o momento é de salvar vidas e não de fazer campanha eleitoral", ainda mais, campanha com base em mentiras.

Mas uma pesquisa entre qual dos dois serviria melhor ao Senado e ao governo, mostraria quem é tido como de maior interlocução do governo com os senadores, e por outro lado, quem poderia interceder melhor pelos senadores tidos como independentes em relação ao governo. Falta, na realidade, quem conduza os entendimentos que todos os lados defendem.

NÃO TEM LIDERANÇA - E Telmário Mota, comprovadamente, não tem esse perfil agregador e conciliador, além de não contar com prestígio necessário para tanto. O estudioso de Nibirú é tido como figura folclórica no Senado, agressivo que já ofendeu colegas, e completamente desequilibrado quando o assunto é Romero Jucá.

Exemplo disso foi o escândalo que fez porque Jucá participou de uma reunião na Comissão de Relações Exteriores, onde Telmário promoveu bate-boca e acabou sendo chamado de "espancador de mulher". Acusação essa que a Procuradoria Geral da República endossa e que ele é réu na justiça.

SURFISTA DE OPORTUNIDADES - Telmário não tem postura de líder. Está mais para surfista de oportunidades. Até outro dia ele criticava ferozmente Jair Bolsonaro por promessas que ele, Telmário, junto com Chico Rodrigues e Mecias de Jesus, fizeram em 2028, como o Linhão de Tucuruí abastecendo Roraima. Aliás, Telmário afirmou em abril de 2015 que ele e Dilma Rousself "liberaram as obras do Linhão". Mentira antiga.

Agora, de um mês pra cá, elogia Bolsonaro querendo ser o candidato do presidente ao Senado em Roraima só porque Bolsonaro tem mais de 60% de aceitação no estado. E claro, diante da preferência do governo por um senador agregador e experiente em conciliar interesses - já que Jucá foi líder de quatro governos (FHC, Lula, Dilma, e Temer) -, Telmário teme que Romero se torne o candidato de Bolsonaro.

NADA IMPOSSÍVEL - Para quem acha impossível Bolsonaro apoiar ou não vetar o nome de Jucá, é só ver que ele dizia que não iria compor com o Centrão, e formou aliança com os gulosos centristas. Disse que não trocaria ministérios por apoio do Congresso, e trocou. E não aumentaria número de ministérios, e aumentou para acomodar suas composições políticas.

Com certeza, o governo já avaliou que um Romero Jucá no Senado fazendo interlocução com os senadores e com os deputados federais, resolveria muita coisa que um Telmário não tem a mínima condição de resolver. E olhando para o futuro, o que o Planalto ganharia tendo um senador que não soma praticamente em nada para o governo, ao invés de ter quem tem liderança e experiência comprovadas nesse mitiê?

Em relação a Roraima, o eleitor está mostrando que não anda nada satisfeito com o trio no Senado. Tanto mostra insatisfação que nas redes sociais os chama de "Os três patetas". O que eu discordo totalmente já que Moe, Larry e Curly faziam a gente rir, e não tinham as famas que Chico cueca, Telmário carinhoso, e Mecias milagreiro dos bens, têm. 


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