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VIOLÊNCIA MORAL

Ofensas e mentiras para se dar bem.


É tudo método

"Eu juro que tento entender o Telmário (Mota) mas é muito difícil. Uma hora, ele esculhamba e fala mal de uma pessoa. Noutra, ele elogia quem ele ofendeu e a gente fica sem saber se o cara é tudo o que não presta como o Telmário disse, ou se o cara é bom e competente como ele diz depois. Ele chamou o Denarium de "ladrão" e de "bandido", e agora vive rasgando sêda pro governador. Ele chamou o general Pazzuelo de "general de merda" e de "incompetente", e ontem, disse que o cara fez um excelente trabalho na Operação Acolhida. Dá pra entender?"

O comentário acima é de uma divulgadora de Telmário Mota, cheia de dúvidas sobre o comportamento e sobre os ataques do estudioso de Nibirú, que Eu tenho a maior facilidade em esclarecer: É tudo método. É tudo de caso pensado. É tudo de acordo com o plano de se dar bem em obter apoio político, cargos em governos, e demais facilidades, atacando ferozmente seus alvos.

Isso explica ele ter ameaçado que mandaria Antônio Denarium para a cadeia. De protocolar na Assembleia Legislativa pedido de impeachment do governador. De chamá-lo de "bandido", "falsário", de "ladrão" e insinuar que Denarium cheira cocaína. Tudo método para ser, na marra, na base de estupro moral, o candidato do governo ao Senado.

Quando Telmário obtém o que deseja, o "ladrão e bandido" vira "o melhor governante que Roraima já teve". O "falsário que roubou o Bamerindus" se tranforma "no homem sério e honesto", e que como governador "merece ser reeleito".

"GENERAL DE MERDA" - O mesmo método não foi diferente com Eduardo Pazzuelo, então chefe da Operação Acolhida em Roraima, que, informações extra-oficiais que correram à época em que Telmário o chamou de "general de merda", as ofensas se deram porque Pazzuelo teria cortado contrato com uma empresa de gente próxima ao coerente estudioso de Nibirú.

Outro motivo da raiva de Telmário com a Operação Acolhida, criada por Michel Temer, foi a demissão de quem ele indicou para uma direção dos Correios, no acordo que fez com o governo Temer e com o MDB para mudar o seu voto, de contra o impeachment de Dilma Roussef para a favor da destituição dela.

A indicada de Telmário para os Correios, era uma irmã sua, que não preenchia os requisitos para o cargo. Como o seu acordo com Temer e com o MDB foi revelado pela imprensa, Telmário preferiu deixar pra lá e voltar a atacar o ex-presidente.

Agora, como Pazzuelo se tornou queridinho de Jair Bolsonaro, e Telmário, depois de criticar o presidente alegando que nenhuma de suas promessas para Roraima foram cumpridas, mas diante da popularidade que Bolsonaro mantém em Roraima, passou a elogiar o ex-ministro e o governo federal, tudo dentro do seu velho e enrugado método de obter o que quer na base da violência moral e de mentiras nibirunianas.

E por que mentiras nibirunianas? Porque se, para Telmário, Denarium era "ladrão", "bandido" e "falsário", e Pazzuelo era um "general de merda", e agora os dois são os mais competentes, sérios e probos homens na face da Terra para ele, isso quer dizer que ele mentiu. Eu creio que mentiu e difamou como parte de um plano, de um método rasteiro de fazer política. Assim, no passado, foi com Anchieta Júnior, também.

Não há dúvida de como Telmário Mota opera. E essa observação não é exclusividade minha porque o meio político e a maioria dos eleitores já sacaram isso, tanto que em 2018 preferiram votar no nada, votar em branco e anular seus votos, do que em quem ofende hoje para elogiar amanhã depois de ganhar o que quer. 

Tudo método. Tudo de caso pensado. Tudo de acordo com o plano de se dar bem.


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