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OPINIÃO FORMADA

Eleitor atrela governador ruim com seu senador.


Histórico aponta derrotas de Denarium e do seu senador

Histórico é um termo relativo a fatos, circunstâncias, e pessoas que protagonizaram tais fatos. Histórico é junção de dados do passado de alguém e de uma sociedade. E é com o estudo de históricos que podemos fazer conjecturas para o futuro.

Historicamente em Roraima, governo que perde eleição não elege seu senador. O senador da cueca com dinheiro borrrado Chico Rodrigues e Suely Campos, são as provas vivas disso. Ambos tiveram seus candidatos ao Senado derrotados. Ambos, também, perderam sentados na cadeira de governador. E ambos são até hoje exemplos de governadores fracos.

O histórico de eleições para o Senado revela que, por outro lado, governadores que se reelegeram também elegeram seus senadores. Ottomar Pinto elegeu a mulher Marluce duas vezes, em 1990 e 1994. Neudo Campos elegeu Mozarildo Cavalcanti em 1998, e Ottomar o reelegeu em 2006. Romero Jucá se reelegeu em 2010 junto com Anchieta Júnior.

Esse histórico mostra que governo bem avaliado tanto reelege o governador como elege o seu candidato ao Senado, e mostra que todos ex-governadores que deixaram o cargo para disputarem o Senado, perderam e perderam feio.

Em 2002, Neudo depois de sete anos e três meses no governo, ficou em quarto lugar. Flamarion Portela, que foi cassado no fim de 2004, não conseguiu se eleger deputado estadual em 2006. Anchieta, também, depois de 

sete anos no poder, ficou em terceiro para o Senado em 2014. 

E por que dessa maldição aos maus governadores e ex-governadores?

Ora, o eleitor é implacável nas urnas com aquilo que ele reprovou, nesse caso, com o governante ruim. E de tão ruim, infecta de forma letal o seu candidato ao Senado porque o eleitor atrela as duas candidaturas.

Por isso, Mozarildo, que estava igual hoje, sem mandato e esquecido do eleitor, renasceu em 2018 pelas mãos de Neudo, e carregado no colo por Ottomar, foi eleito com o discurso de que Ottomar precisava dele no Senado porque não tinha senador. O que comprova que a aprovação do governante é que decide a eleição do seu senador.

Ano que vem, vamos ver se o histórico de resultados das eleições majoritárias prevalece ou não, diante das candidaturas de um governador fraco que enganou o eleitor como candidato, e do seu contaminado indicado ao Senado.


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