00:00:00

ELEIÇÃO 2022

Mecias tem pensamento do seu tamanho.


Preocupação de Mecias é impedir a eleição de Jucá

O homem do milagre das multiplicações dos bens, Mecias de Jesus, ainda não disse a que veio a Brasília como senador. As suas principais promessas - energia de Tucuruí, reenquadramento dos ex-servidores do ex-território, e a efetiva regularização de terras - não foram cumpridas. E estamos vendo que o seu foco não é atender a demanda de necessidades do estado, e sim, impedir de qualquer jeito que Romero Jucá seja eleito em 2022.  

Como principal articulador político do governo, Mecias bem poderia se empenhar com a situação das vicinais do estado onde 90% delas estão em precárias situações de abandono e intrafegabilidade.

Poderia, também, se prender à liberação de recursos que oportunizassem as prefeituras interioranas a cuidarem melhor da limpeza e iluminação urbanas. Ou, simplesmente atuar onde o governo tem pecado com mortes no HGR pela falta de medicamentos e insumos para o tratamento de doentes.

Porém, Mecias, juntamente com Sampaio das Diárias, que lhe rende devoção quase canina, estão à busca de nomes para ingressarem no governo não para somarem em projetos e programas sociais e de melhoria da qualidade de vida do roraimense, mas, sim, formar chapa que ajude a queimada imagem Antônio Denarium, e de quebra, possa vencer Jucá.

Só que há um detalhe fundamental nessa prioridade do milagreiro dos bens: Tirando Telmário Mota que é pura rejeição popular, seja quem for o parceiro de chapa de Denarium, será contaminado pela péssima avaliação que Denarium desfruta. Isso é líquido e certo. 

Além do mais, historicamente, todos candidatos apoiados pelo governo do estado que se elegeram ao Senado foram eleitos juntamente com o governador. Chico Rodrigues sentado na cadeira de governador não elegeu seus dois candidatos. Suely Campos também não. Mas Ottomar Pinto, Neudo Campos, Flamarion Portela e Anchieta, que se elegeram ao governo, elegeram também seus senadores.

Isso comprova que governador fraco e ruim não elege senador. Quem quiser apostar na "potência" e na "aprovação" de Denarium, a eleição do ano que vem está aí para isso. 

Por fim, pobre do estado que tem políticos que colocam seus interesses eleitorais e ranços pessoais à frente e acima das necessidades de quem lhe deu poder para tanto. Poder esse cheio de privilegios e vantagens.

E receba em troca a realidade das vicinais intrafegáveis, a falta de programas sociais, a dor de quem sofre em cima de uma maca colocada no corredor do HGR, e de familiares de quem morreu precisando de medicamentos e insumos porque o governador não os comprou.


Últimas Postagens