OLHAR DE PREFEITA

Teresa diz que vai fazer por todas cidades o que fez por Boa Vista

"Fui prefeita cinco vezes. O meu olhar é o olhar de cidade. É um olhar de quem crer que o desenvolvimento de um estado passa pelo desenvolvimento de todas as cidades. Eu quero fazer por cada município, e aí junto com você em Rorainópolis, tudo o que a gente fez em Boa Vista", a declaração é da ex-prefeita Teresa Surita, em áudio veiculado em um grupo de WhatsApp de moradores de Rorainópolis.

O assunto girava sobre os problemas dos municípios do estado, e Teresa destacou que a questão das vicinais que sempre foi questão de reclamação dos produtores do interior, e de promessas de benfeitorias não cumpridas por governantes, "é fundamental porque o pequeno agricultor precisa ser olhado e esse discurso vocês estão cansados de ouvir. Eu vivo aqui há mais de 30 anos e escuto esse discurso há mais de 30 anos" , disse a ex-prefeita.

Diferentemente de todos os ex-governadores e do atual Antônio Denarium, Teresa discursa em cima de realizações que ela operou como prefeita de Boa Vista em cinco mandatos. Realmente, a visão dela é voltada para melhoria de vida nas cidades onde haja independência das prefeituras com o governo do estado. E Boa Vista é exemplo dessa independência.

Nessa visão de Teresa, cabe destacar a parceria dela com Romero Jucá iniciada quando ele assumiu o Senado em 1995, e em 31 de dezembro de 1996, um ano e 11 meses depois, Teresa entregou o Complexo Ayrton Senna, o Mané Garrincha e o Hospital Santo Antônio para o boa-vistense. Tudo obtido com recursos liberados por Jucá em Brasília.

As demais obras importantes como a conlusão de todo o Complexo Ayrton Senna, como a Orla Taumanan, as praças em todos os bairros da cidade com estrutura completa, e agora o Parque do Rio Branco, são realizações obtidas dessa parceria entre Teresa e Romero sem qualquer ajuda do governo do estado.

Ainda na mensagem que enviou ao grupo de Rorainópolis, Teresa chamou a atenção para o drama da maioria das vicinais que são quase intrafegáveis e com pontes que quebram, e que esse problema precisa ser visto para que, principalmente, o pequeno agricultor, possa escoar sua produção. "E mais: precisa de assistência técnica, na questão das máquinas necessárias, e de investimento público", informou.

De acordo com Teresa, esse trabalho voltado para o desenvolvimento do interior e das cidades, tem que ser realizado para atender todos, e não apenas olhar e atender os grandes produtores, que não reclamam das vicinais onde estão suas fazendas e produções porque eles contam com atenção e cuidado do governo em mantê-las em bom estado.