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DESCASO E DESLEIXO

Gerencimento da sáude é criminoso.


Gerenciar a saúde pública não é como agiotagem

Nunca na história de Roraima uma frase serviu tão bem na imagem de um governante, como a "dinheiro tem o que falta é gestão", que Antônio Denarium repetia na campanha eleitoral, e que hoje, é o chicote que arde nas suas costas e ombros.

Sim, dinheiro tem e gestão continua faltando. E pior, a gestão que falta mata pessoas. Quantos não poderiam ter sido salvos se o hospital de campanha tivesse iniciado funcionamento dentro do prazo em não três meses após do seu anúncio? Quantas pessoas não estariam hoje com seus familiares se não fossem a falta de leitos de UTI, falta de remédios, e de insumos como sedativos?

Mortes, claro, existem. Mas em decorrência da negligência administrativa que se recusa a fazer o básico que é manter estoque de remédios e insumos, é crime. E pela quantidade de mortos, é genocídio, já que sabe-se que mais de 1.500 pessoas morreram de Covid 19 no estado diante da falta de empatia de Antônio Denarium com a situação da pandemia, traduzida na sua incompetência administrativa.

Hoje, nas redes sociais circula notícia de que mais uma paciente de cancer teve que fazer vaquinha (R$ 23 mil) para poder ser operada em hospital privado porque não há, no HGR, a menor idéia de quando as cirurgias serão retomadas. Esperar que Denarium resolva essa situação seria decretar a morte de quem precisa ser operada.

Amigo leitor, se tornar milionário emprestando dinheiro para endividados e cobrar essa dívida com juros, recebendo casa, carro, terrenos e o escambal se o pagamento não for feito, é facil. Essa enganação de ter "curriculum de bom gestor" só porque enriqueceu dessa forma não é mérito nenhum. Prova disso, são mais de 1.500 mortes em que boa parte delas poderiam ter sido evitadas com gerenciamento sério e humano. 


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