- 18 de junho de 2025
Jucá reclama de valor do auxílio aprovado por Chico, Mecias e Telmário
Os três senadores de Roraima não têm a mínima idéia dos preços da carne de segunda, da botija de gás, do arroz, feijão, leite, e muito menos de sabonete. Se tivessem a mínima idéia disso, não teriam votado a favor de um auxílio emergencial de R$ 150 que mal dá para comprar um quilo de carne e uma botija de gás para cozinhar, como reclamou ontem o es-senador Romero Jucá.
Na campanha eleitoral, os então candidatos Mecias de Jesus e Chico Rodrigues, diziam que defenderiam os interesses do estado e da população de forma mais comprometida que Romero Jucá, que era o principal adversário deles.
Pelo o que reclamou ontem, Jucá jamais votaria "Sim" como Chico, Mecias, e Telmário Mota, que foi candidato ao governo, mas em todas as reuniões esculhava o senador do MDB, como se Roraima nunca tivesse tido, a cada legislação, outros dois senadores, inclusive ele, já estava lá há quatro anos.
Para a decepção dos eleitores que acreditaram em Chico e Mecias, e dos que escutam os ataques diários de Telmário contra Romero Jucá, o trio votou "Sim" pelos R$ 150 - que em casos extras pode cegar a R$ 250 - o que nunca será uma defesa dos interesses da população como prometerem defender em 2018.
Votar "Sim" o valor negociado pelo governo é demonstração de compromisso com o governo e não com o que a população necessita. É demonstração de submissão ao que Planalto determinar. Isso expõe a fragilidade e falta de força política de Roraima no Senado, em que os três senadores dizem "amém" de mãozinhas unidas e dedinhos entrelaçados ao que o governo mandar.
"Espero que os parlamentares de Roraima e do Brasil, ao apreciarem a medida provisória que fixa o valor do auxílio emergencial, voltem esse auxílio para R$ 600. É isso que a população precisa. É isso que as pessoas esperam", disse Jucá em vídeo postado nas suas redes sociais.
"Pessoal, R$ 150, é uma botija de gás e um kilo de carne. Não dá para nada. Temos que exigir que os R$ 600 que atende a população possa ser aprovado e pago pelo governo federal. Há milhões de pessoas pasando fome e passando necessidade", reclamou.