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NO TAPA OU NA BALA

Jornalistas são ameacados por criticarem políticos.


Estimula violência
A leniência do delegado João Evangelista em dar, pelo menos, informar os nomes dos suspeitos do sequestro e tortura do jornalista Romeno dos Anjos, ocorrido há quase seis meses, é incentivo a políticos que se sentem incomodados com críticas feitas na imprensa.
Prova disso é que ontem, o apresentador Diego Santos, do programa Verdade no Ar, registrou na Polícia Civil, a ameaça de morte que recebeu através de um envelope contendo duas balas e o recado: "A medida exata para silenciar qualquer denúncia".

Para todos jornalistas
"Recebendo uma ameaça como essa, da maneira como recebi, não entendo que foi só para mim, mas para todos nós da comunicação. Isso é muito sério! Não é a primeira vez que isso acontece em Roraima. Temos casos [de] tentarem nos silenciar através de processo, apresentador sequestrado, ameaças. Virou rotina. Onde estamos vivendo?", questionou Diego em entrevista ao Roraima em Tempo.

Caso Romano
O caso de Romeno dos Anjos corre em sigilo de justiça, mas há vazamantos de informações que dão conta que os suspeitos seriam policiais militares, incluindo aí a suposta participação de um coronel PM. Há também informação de que os suspeitos já foram intimados e seus depoimentos já estão sendo tomados.

Telmário ameaça editor do Fontebrasil
No dia 19 de fevereiro, Telmário Mota, político campeão de registros de boletins de ocorrências policiais por ameaças, agressões e até de ser mandante de assassinato, ameaçou "avisando" este Editor, que assim que ele deixar de ser senador iríamos ter um "encontro", e desse encontro" eu não escaparia. A mensagem de áudio de um senador que demonstra falta de equilíbrio em ser criticado, foi entendida como acerto de contas por meio de agressão física ou de morte.

Acostumado à impunidade
Telmário Mota é acostumado a ameaçar e agredir pessoas sem que nada, até hoje, tenha lhe acontecido. Essa semana, ele me fez nova ameaça. Em uma mensagem direcionada a mim, me marcando em um post que fiz num grupo de WhatsApp, Telmário me chamou de "bandido" e completou: "Bandido comigo é no tapa ou na bala". A mesma mensagem ameaçadora Telmário postou em outros grupos, confiante de que ele pode fazer o que quiser que nada lhe acontecerá.

No DF o buraco é mais em baixo, Telmário
Com essa Polícia Civil de Roraima que em seis meses não revela um crime que meio mundo sabe quem são os suspeitos, é tudo que um sujeiro violento, agressivo e desequilibrado feito Telmário, quer na vida. Mas aqui no Distrito Federal, o buraco é mais em baixo.


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