- 18 de junho de 2025
Sampaio das Diárias tentou acordo com Jalser
Um deputado estadual confidenciou ontem ao Fontebrasil que Sampaio das Diárias já fez um levantamento sobre as contas da Assembleia Legislativa nas gestões de Jalser Renier, "mas que está segurando as informações para soltá-las no caso de Jalser recuperar a presidência da Casa", que pode ser decidida esta semana ou na próxima pelo Supremo Tribunal Federal.
Sendo verdadeira essa informação, confirma-se que Diárias tentou, de verdade, um acordo com Jalser Renier proposto no mês passado para que Jalser desistisse da ação e em troca, sua estrutura em cargos na casa seria praticamente mantida, além de nada ser exposto sobre suas gestões.
E pelo visto até aqui, Jalser não topou acordo nenhum com Sampaio das Diárias, que andou tendo encontros e reuniões com principais fornecedores e prestadores de serviços da ALE, onde manteve quase 100% dos contratos fechados por Jalser.
Isso leva a crer que, ou os contratos estão todos dentro da regularidade, ou Diárias entrou na bocada que ele mesmo afirmava que existia na Casa. "Jalser, você é ladrão de Roraima", disse aos gritos no plenário, Sampaio das Diárias, que queria ter acesso aos contratos da Assembleia e Jalser lhe negava.
Há dois meses Sampaio das Diárias tem todo esse acesso e não expôs nada, o que levanta a suspeita de que realmente é verdade o que foi confidenciado ontem por um deputado: está rolando uma espécie de proposta de acordo safado entre o honesto Sampaio das Diárias e quem ele chamou de "ladrão de Roraima", revelando mau-caristismo ou adesão ao suposto esquema de desvio de dinheiro que ele próprio denunciava, ou muito despreparo para o cargo de presidente da ALE.
Em tempo, Sampaio é chamado de "Diárias" porque nos primeiros dias de mandato em 2011, ele embolsou uma série delas para "trabalhar" durante a semana do Carnaval viajando para Manaus, e na sequência, 'trabalhou" durante todo o feriadão da Semana Santa daquele ano, também, em Manaus. Depois pegou passagens e 10 diárias para ir a Rondônia apoiar greve de policiais militares, fazendo o mesmo em São Luís, no Maranhão, onde ganhou apelido sugestivo de "baderneiro profissional". Tudo isso com passagens e diárias pagas por você, contribuinte.