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CASO ROMANO E INCENDIO NA FAZENDA

Denarium age como um Papagaio Abestalho.


A violência política como solução eleitoral

Se o caso do incêndio na fazenda da ex-prefeita Teresa Surita for investigado da mesma forma como o sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos vem sendo há cinco meses investigado pela Polícia Civil, o caminho estará aberto para o estimulo, o incentivo e encorajamento à violência política, que está mostrando não temer nenhuma punição.

De duas semanas pra cá, tem chovido com certa freqência em Boa Vista, o que deixa o solo úmido e a vegetação verde e não seca. Portanto, de cara se descarta a possibilidade de combustão natural ou de que uma simples bagana de cigarro tenha gerado aquele incêndio que consumiu três hectares de plantação de mogno, como alguns assessores de Antônio Denarium, pagos pelo governo do estado para trabalharem exclusivamente nas redes sociais lhe bajulando, argumentaram.

O empresário Marcelo Guimarães, marido de Teresa e responsável pelo plantio de mogno, disse que ouviu relatos de moradores do bairro Cidade Satélite, onde fica localizada a fazenda, de que três pessoas desceram de dois carros e fugiram após o início das chamas por volta das 18h30, segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia. Os suspeitos e os veículos ainda não foram identificados.

MAIS PRORROGAÇÃO - Na sexta-feira, 12, o delegado João Evangelista, que comanda a força tarefa - o que causa até constrangimento já que todo esse aparado em cinco meses não eluucidou o caso - pediu mais 30 dias para concluir o inquérito já que essa força tarefa montada há cinco meses recebeu reforço de mais dois policiais para atuarem exclusivamente nas investigações e encerrar o caso.

Meio mundo sabe de vazamentos de informações que os supostos sequestradores e torturados de Romano seriam policiais militares lotados na Casa Militar da Assembleia Legislativa. Corre informação vazada de dentro da PC que o carro utilizado no sequestro pertenceria a um familiar de um dos sequestradores, que todos os suspeitos estavam no mesmo raio de alcance da antena de telefônia móvel mais próxima à casa de Romano, além das imagens de câmaras residenciais e públicas que registraram o trajeto do carro.

Sabe-se, também, que o crime teve motivação política comentido em plena campanha eleitoral. E que Romano os Anjos denunciava irregularidades no governo do estado e criticava, veementemente, a capacidade e o comprometimento de Antônio Denarium perante ao péssimo combate à Covid 19 no estado, bem como seu despreparo em administrar Roraima.

O sequestro de um jornalista e mais uma cobrança que se faz a Denarium, já que as informações que correm nas redes sociais e em redações de jornais, com a mais absoluta certeza, ele as têm.

"PAPAGAIO ABESTALHADO" - Cinco meses é muito tempo para não se dar uma satisfação às vítimas e à sociedade. Isso demonstra que há uma Polícia Civil conivente com crime ou um governador cúmplice de crime ou uma Polícia incompetente ou um governador que de tão despreparado recebeu a alcunha de "papagaio abestalhado" por, depois de todo o caos que o estado vive, repetir "Roraima cada dia melhor".

Há cinco meses um jornalista foi sequestrado e torturado. Semana passada incendiaram a fazenda da ex-prefeita da capital, política mais influente do estado e principal candidata ao governo, em que o atual ocupante assiste quieto o caminho aberto para o estimulo, o incentivo e encorajamento à violência política como solução eleitoral.


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