- 18 de junho de 2025
ESSE MUNDO DE MEU DEUS
JOBIS PODOSAN
A PRESENÇA IMPERATIVA
Há um mundo com Deus e um mundo sem Ele. Há deuses diversos espalhados pelo mundo, às vezes dentro de nós mesmos, em função dos conflitos que vivenciamos ao longo da nossa existência. Há os que pressentem a presença de Deus é há os que O visualizam em todos os lugares, atribuindo e Ele tudo o que acontece em derredor. Acredite-se Nele, ou não, o fato da Sua presença em nós - e somente em nós – através do livre arbítrio (evidenciando a nossa semelhança com Ele), que nos obriga, queiramos ou não, a fazer escolhas, nos indica que alguma razão há de existir para que tenhamos esse privilégio de escolher entre o bem e o mal, entre o certo é o errado, o justo e o injusto e, acima de tudo, o poder de discernir uma coisa ou outra. Por outro lado, ainda que nos recusemos a acreditar em Deus, podemos sentir o afeto divino no amor que temos às nossas famílias e outras pessoas que decidimos amar. A mágica do envelhecimento também nos obriga a pensar no Criador. Ele nos coloca na vida em igualdade de condições: todos chegamos frágeis, dependendo de outros para todas as coisas, nascemos sujos, limitados, ignorantes e, para sermos alguma coisa, necessitamos empreender esforços e gastar recursos para ter uma vida útil aos demais, “seja um príncipe, seja um pescador”. Ninguém escapa da destinação divina, até porque somos parte dessa divindade. Mas temos muitas escolhas a fazer ao longo da vida, mesmo que "deixemos a vida nos levar", esta é também uma escolha. Quem assim decide ser, deixou aos outros a condução da sua vida. A decisão mais acertada é optar em qual direção deveremos ir, estabelecendo as metas e nos direcionando a elas, obstinadamente. Vencedores são os que chegam ao destino que estabeleceram. Os demais, resolveram ser espectadores do jogo da vida, vivendo a vida dos outros, até que um dia a causa desaparece e as consequências cobram a conta. Não é que uma pessoa não possa depender de outras. Todos nós dependemos ao nascer, mas o envelhecimento nos coloca diante do fato de que, se dependemos na infância, vamos deixando paulatinamente de depender totalmente dos outros e começamos a ficar mais independentes e também passamos a ter alguém sob a nossa dependência. É o ciclo mágico vida: dependentes, independentes, envelhescentes e novamente dependentes. Ninguém escapa, salvo pela morte precoce.
ALEGRIA E TRABALHO
Há pessoas que acreditam residir no Palácio da Alegria e desprezam tudo que se refira a trabalho. Outras creem fora do trabalho não há salvação e que na vida não há tempo a perder com as futilidades da alegria. Um terceiro grupo harmonizou essas posições radicais e encontrou o meio termo que aproveita o que há de bom nas duas anteriores. Na verdade, não há como viver só de alegria, porque esta tem um custo que alguém precisa que pagar. Por outro lado, o trabalho sem alegria perde a sua própria finalidade. O que justifica a acumulação é a possibilidade de transformá-la em momentos alegres. Assim, a terceira corrente resolveu que também o trabalho é motivo de alegria, sem excluir outras causas de viver alegremente.
SOBRE A VACINA
Nesse mundo de meu Deus, a peste, a fome e as guerras foram as maiores causas de extermínio dos homens e mulheres. A fome e a guerra não foram ainda extintas por decisão humana. Há abundância de alimentos e as guerras foram controladas pelo temor do excesso de armas nucleares e por outras formas de dominação que vieram a existir, podendo os povos poderosos exercerem seu domínio sem a necessidade de tomar o território dos mais fracos. Mas o foco agora está na peste, hoje chamada de endemias ou epidemias, resultantes de causas naturais ou manipuladas para, propositadamente, enriquecer mais os mais ricos. Elas se sucederão, agora com dois ingredientes fantásticos: a política e os meios de comunicação. A verdade sobre a Covid 19 está nua e no fundo escuro do poço. Toda opinião pode ser falsa ou verdadeira, mas pouco importa, os efeitos são os mesmos: medo e incredulidade. A pandemia vai passar, mas poderá ser extinta ou gerar remédios para uso contínuo, que é o objetivo final de quem gerou o vírus. Controlado este é estabelecidas as medicações que nos fará dependentes a vida toda, nova pandemia será criada, para impedir o crescimento dos mais pobres e enriquecer os mais ricos. Os indícios da farsa, a partir de algumas premissas verdadeiras, estão aí, escancaradas, para quem se der ao trabalho de pensar e analisar. É preciso ter cuidado também com essa devoção ao altar da ciência, que já nos fez tanto bem, mas também esteve presente em tudo de mal que nos aconteceu na história.
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