- 18 de junho de 2025
A insurreição nos EUA e a eleição em Boa Vista
O amigo Eduardo Pillon fez observação pertinente ao considerar que coube ao senador democrata Chuck Schumer, líder no Senado americano, a frase que melhor descreve o que aconteceu ontem na maior democracia do mundo: "Agora, o dia 6 de janeiro será um dos dias mais sombrios da história recente dos Estados Unidos. Um aviso final à nossa nação sobre as consequências de um presidente demagógico".
Para Eduardo Pillon, "a onda crescente da tendência das pessoas no mundo todo em repudiar líderes demagogos, populistas, radicais, autoritários e conspiracionistas, ontem teve seu auge. Em todo o mundo, deve se seguir uma tendência de maior valorização das políticas de centro, da sobriedade, da técnica e ciência nas eleições. É o início de uma nova era".
Guardadas incalculáveis e devidas proporções ao que ocorreu ontem no Capitólio, a eleição de novembro passado em Boa Vista deu um recado alto e claro ao populismo, à demagogia e às ações conspiratórias como aquela coisa tosca da pesquisa do Ibope. O eleitor votou no concreto. Votou no trabalho. Votou naquilo que ele vê e vive.
Não teve "R$ 20 milhões" que desse jeito para eleger fantoches. Não teve discurso moralista de direita vagabunda que convencesse. Não teve mimimi de "viúva Porcina" que enrolasse.
Quem sabe, a eleição de novembro não tenha iniciado uma nova era de escolha do eleitor de Roraima cansado de tantos calotes eleitorais, e cansado de tantos falsos salvadores da pátria?
Salvadores que são flagrados pela polícia escondendo dinheiro suspeito na cueca. Salvadores que no primeiro ato são apontados como fraudador de votos. E salvador que têm no eleitor o reconhecimento de ficar atrás até dos votos brancos e nulos na eleição de 2018 para o governo do estado.
Repete-se: que se inicie uma nova era nas eleições em Roraima, onde o trabalho seja premiado, sem populismo, sem demagogia e sem conspirações de falsos salvadores da sociedade.