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Chico entra pra História como o
"senador do dinheiro sujo na cueca"

O senador Chico Rodrigues, definitivamente, entrou para a história do Senado e de Roraima, como o político barrela que escondeu dinheiro na cueca e sujou notas com fezes. A traquinagem foi descoberta ontem pela Polícia Federal durante operação na casa dele.

Se escondeu mais de R$ 30 mil na cueca, é claro que esse dinheiro não era limpo, e realmente, sem malecidências, se verificou ser dinheiro sujo em todos os aspectos. Nenhum homem honesto esconde dinheiro limpo na cueca com medo de ser descoberto pela polícia.

Chico Rodrigues provou ontem como tão pequeno todo avarento o é. Demonstrou ter apreço e apego ao dinheiro a ponto disso tudo que ocorreu: ser descoberto com dinheiro cagado, o que, se não complica mais a sua situação de investigado de desviar R$ 20 milhões para o combate à Covid-19, o desmoraliza para sempre.

Para sempre, Chico Rodrigues será "Chico Fraldão", "Chico Borrado", "Vovô Cagão", "Chico Cueca" e outros chicos relacionados à sua avareza, a esse pecado capital em gostar tanto de ter dinheiro, que o desmoralizou, pois se pensasse com lucidez e equilíbrio, evitaria a humilhação que se auto-impôs, mesmo se o dinheiro fosse limpo.

Talvez por esse apreço e apego a dinheiro, a vida política de Chico Rodrigues tenha sido marcada por se tornar milionário, com patrimônio acima de R$ 20 milhões em imóveis, carros, máquinas e o escambal obtidos através de suas próprias emendas em que colocou a sua empresa familiar para faturar, desde a venda de terrenos, a contratos de fornecimentos e de obras.

Ontem, o roraimense descobriu a verdadeira face de um político tacanho. Descobriu que, de novo, votou mal e errado para o Senado, independente de Chico ser ou não inocente, porque homem honesto não faz o que ele fez, da forma como fez. Tudo por apego a dinheiro.

Que lição ou exemplo Chico Rodrigues passa a seus filhos, netos, e aos seus eleitores, ao entrar pra a história com mais de R$ 30 mil escondidos na cueca, em que notas estavam sujas de fezes, flagrado, literalmente, com dinheiro sujo escondido, igual coisa de bandido, de ladrão.