TUDO PARA SE ELEGEREM

Shéridan e Telmário assumem que são fracos

Nos últimos dias, o eleitor roraimense está vendo o quão necessitados de apoios, de estrutura e de dinheiro estão Shéridan Stteffannye e Telmário Mota para se elegerem prefeita de Boa Vista, e o outro, que não pensa noutra coisa, se reeleger para o Senado.

Shéridan tratou de divulgar foto de uma reunião que teve com Mecias de Jesus, que como ela, também operou o misterioso milagre da multiplicação dos bens, indicando o que esta Coluna divulgou há duas semanas sobre o arranjo político que Antônio Denarium juntar os cacos e concorrer com candidatura mais viável, na cabeça dele, à PMBV.

Ao meu ver, Shéridan, Mecias e Denarium viram que sozinhos não tinham chances nenhuma de vencer a eleição, e que a saída seria se unir, dividindo a PMBV, loteando secretarias - Mecias tem experiência em comandar a área da Saúde -, e quer o apoio de tudo quanto for gente para ser governador em 2022. E Shéridan, dizem, quer experimentar ser prefeita e casada com um deputado ou futuro prefeito de Palmas. Uma coisa ou outra não vai dar certo.

Em suma, os três mostraram fraqueza, e assumem a necessidade de juntar seus cacos para formar uma candidatura que eles chamem de "sólida". Candidatura que passa por cima da memória de gente que não está mais aqui. Traição de discurso. Casamento político de interesses. Mais um.

Já Telmário Mota, revelou em áudio que necessita fazer alianças com Deus e mundo para poder se reeleger. Se precisa disso, é porque reconhece que é fraco. Reconhece que a peia que levou há dois anos, em que ficou atrás até dos votos brancos nulos para o governo, depois de quatro anos de mandato, mostrou que é fraco para enfrentar Romero Jucá, que não tem apoio de ALE, de governo e de deputados.

E por que Shéridan e Telmário são fracos e necessitam fazer alianças com tudo e com todos? Porque não cumpriram as promessas que fizeram. Porque traíram a confiança do eleitor. E porque só se elegeram porque ela teve Anchieta Júnior pedindo votos, e ele, pelo voto - arrependido - de protesto.