FAKE NEWS

Sem vitimismo cínico de perseguição e de machismo

O pré-candidato a prefeito de Boa Vista, Zé Haroldo Cathedral, foi alvo de fake news em que é falsamente informado que "ele mantém um caso extra-conjugal com a mulher de um empresário". Zé Haroldo ironizou a fake news mandando um beijo para os adversários.

Mas, mesmo se fosse verdade, o que teria a ver caso extra-conjugal com política e eleição, se ninguém está traindo quem fez de tudo para eleger alguém que depois lhe traiu, ou quem se queimou perdendo votos para eleger quem depois da eleição lhe trocou por outro ou outra?

O eleitor deve se revoltar com trairagens políticas. Com passadas de perna em quem investiu na eleição de um parceiro ou parceira, e depois foi enganado, mas isso, no campo da política. Fora daí, casos extra-conjugais são comuns em toda sociedade. Como são comuns fake news querendo criar fatos negativos contra adversários.

O eleitor deve questionar essa mania de políticos darem uma de blogueirinhas e postarem suas intimidades amorosas nas redes sociais, com fotos e juras de amor eterno, e depois posarem de vítima de perseguição ou de machismo.

Ora, quem postou que assuma o que fez. Se se exibiu e expôs seus casos amorosos que tenha a a hombridade de assumir, e não esse vitimismo barato, safado, sem vergonha de que são alvos de adversários e do machismo.

NÃO ASSUME O QUE POSTA? - Ninguém, por exemplo, obrigou Shéridan Stteffannye, que vive se dizendo vítima, a postar no Instagram e Facebook vídeos dançando e beijando, fotos abraçadas e declarações tórridas-melosas para namorados que teve depois de pedir divórcio de Anchieta Júnior. Como pode ser machismo ou perseguição usarem as fotos e declarações que ela mesma publicou. Ela não assume o que posta?

Faz bem Zé Haroldo Cathedral ironizar os adversários lhes mandando um beijo, e anunciando que "mais tarde, tomará uma taça de vinho assistindo a live de Gustavo Lima". Ele, sim, é vítima de fake news, mas nem de longe, veio com vitimismo cínico de pobre coitado perseguido.