FORMAÇÃO DE QUADRILHA

Réu por desvio de dinheiro público, Mecias dá tiro no pé ao falar de Jucá

O homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, gravou um vídeo que é um verdadeiro tiro no próprio pé ao criticar Romero Jucá, de acusar juntamente com Telmário Mota e Chico Rodrigue, de não terem cumprido, ainda, nenhuma das promessas que de campanha que fizeram.

Mecias cometeu ato falho ao falar como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal se referem a Jucá. Coisa nada nada diferente do que esses mesmos órgãos acusam e processaram Mecias, sua mulher Darbilene Rufino, o sogro Afonso Rodrigues e o cunhado Donivon Refuno de surrupiarem dinheiro de salários de servidores fantasmas no rumoroso Escândalo do Gafanhotos. O quarteto é acusado de formação de quadrilha. Quadrilha familiar.

Assim, Mecias de Jesus, que nunca explicou como saiu de R$ 52 mil em 1998 para mais de R$ 1,3 milhão depois de oito anos na presidência da ALE, teria moral e condições de falar sobre acusações da PF e do MPF seja contra quem for? E pior, Mecias, com chicanas jurídicas, até hoje não foi julgado. Esse Jesus foge do julgamento como o Diabo foge da cruz.

Quanto às promessas que ele, Telmário e Chico dos cabos eleitorais caloteados, fizeram, Mecias falou falou e não disse nada. A questão enérgetica continua na mesma sem qualquer perspectiva de datas. O reenquadramento dos servidores em passos de cágados quase parando. E a transferência das terras continua em blablablá de que "estamos resolvendo".

O PROBLEMA DOS TRÊS - O problema para Mecias, Chico e Telmário não é Romero Jucá, que mesmo sem mandato, no mês passado conseguiu a liberação de R$ 20 milhões para combate à Covid-19. E que se despedindo do Senado, liberou R$ 225 milhões para que o governo pagasse os meses atrasados de salários do funcionalismo, além do 13° em dezembro de 2018. Lembram disso, Mecias, Chico e Telmário?

Esses recursos liberados por Jucá todos viram, mas a "montanha" de dinheiro que os três pat... parlamentares todas as semanas dizem que arrumaram, não se tem confirmação.

Então, o problema não é Romero Jucá criticá-los. O problema é que o povo todo, tirando os assessores que comem nas mãos desses três, já percebeu que as promessas feitas na campanha eleitoral, como Mecias reconhece no tiro no pé que deu, não tem nenhuma perspectiva de serem cumpridas tão cedo.