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DO BOLSO DO CONTRIBUINTE

O que ele produziu de bom para Roraima em 20 anos na Câmara dos Deputados?


O custo-benefício de um Chico Rodrigues
Analisando que, depois de duas décadas, nenhum dos 11 deputados federais e três senadores de Roraima figura entre os 100 mais influentes do Congresso Nacional, é de se questionar: Qual o custo-benefício dos parlamentares federais que Roraima já elegeu?

Com certeza, a resposta é custo muito alto para o bolso do contribuinte, e benefício bem abaixo do prometido nas campanhas eleitorais. Do que valeram os mandatos de Pastor Frankembergen, Delegado Francisco, Rodolfo Pereira, Salomão Cruz, Júlio Cabral, Marcelo Luz, César Dias, João Fagundes, Aírton Cascavel e outros que, merecidamente ou por falta de merecimento, estão fora da política?

Mas, vamos analisar uma situação especial. O que o senador Chico Rodrigues em 20 anos de Câmara dos Deputados, onde fez fortuna com a empresa da família faturando suas emendas, aprovou de lei de sua autoria que beneficiou Roraima ou qualquer cidadão brasileiro? Nada.

O que Chico Rodrigues operou em 20 anos na Câmara que algum roraimense possa dizer "aquela escola foi feita com emenda de Chico Rodrigues", ou uma ponte, ou uma estrada asfaltada, ou uma delegacia construída?

FORTUNA COM DINHEIRO PÚBLICO - Então, o que Chico Rodrigues fez na Câmara em 20 anos? Repete-se: fez fortuna usando a empresa da famílias em emendas para aeroporto fantasma em São Luiz do Anauá, onde ele vendeu um pedaço de terra de uma fazenda sua, e faturou com a empresa da família que recebeu o dinheiro para construir esse aeroporto fantasma.

Ou seja, casualmente ou malandramente, Chico Rodrigue arrumou dinheiro de verba pública para ele ganhar vendendo terra a ótimo preço, e receber também para construir um aeroporto fantasma. Assim, do mesmo modo, foram os projetos de venda de mudas de café, plantio e assistência pela ART TEC empresa dele e dos irmãos. Engraçado que os irmãos não enricaram um quinto do que Chico enricou. E ele não era dono da empresa, que poderia bem trabalhar no ramo de suco de laranja.

O custo-benefício de um Chico Rodrigues, com justiça chamado de "Chico Gasolina" por Ottomar Pinto por até hoje ser ele o campeão do Congresso em gastos com combustíveis, em 20 anos de Câmara foi de muito benefício - mas põe muito nisso - pra ele, que hoje tem patrimônio de quase R$ 20 milhões, do que para a população de Roraima, que ficou com o custo de ter tido mais um político eleito para não fazer nada pelo estado.

Chico Rodrigue se gaba todo - só falta rufar tambores - de ser quarto vice líder do governo no Senado. Isso e o papel de flanelinha de rua para o estado tem sido a mesma coisa. E ele só é quarto vice líder porque empregou um sobrinho de Jair Bolsonaro que não tinha qualificação nenhuma para trabalhar no Planalto e que recebe quase R$ 20 mil no gabinete de Rodrigue. Ou seja, Roraima banca salário para quem nem sempre é visto trabalhando em troca de um título flanelinha.

Agora, imagine se Roraima elege mais uns três Chicos Rodrigues, qual seria o tamanho do custo, e como encontrar benefício nisso?

Depois de duas décadas, nenhum dos 11 deputados federais e três senadores de Roraima figura entre os 100 mais influentes do Congresso Nacional. Nesse período, estiveram na lista dos 100 mais influentes, Elton Ronelth e Luciano Castro, uma vez cada um. E Romero Jucá, com centenas de obras espalhadas por todo o estado, apenas 20 vezes entre os 100 mais, e 11 vezes entre os 10 mais influentes do Brasil. 

P.S: Quem quer falar com Chico Rodrigue é o marketeiro Neymar Fernandes, assunto parecido com que cabos eleitorais como Mão Branca e Rondineli, cobraram do grande quarto vice líder do governo.

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