DESMORALIZAÇÃO

Mecias diz que Jucá tem costume de liberar recursos, e Telmário não gostou do dinheiro para Roraima
​E Chico Rodrigue, Mecias de Jesus e Telmário Mota que se preparem para cobranças do povo, se Romero Jucá tomar gosto em usar seu suas relações de partidárias e de amizade com senadores para obter liberação de recursos para Roraima, igual aos R$ 20 milhões que obteve essa semana através dos senadores Eduardo Braga e Davi Alcolumbre.

Mordidos, Mecias de Jesus, que ainda não disse porque foi eleito, e Telmário Mota, também, reclamaram, como antecipei, da liberação dos R$ 20 milhões como o enfrentamento ao coronavírus. "Essa onça perdeu as pintas e os dentes em Roraima, mas se enraizou muito em Brasília, onde tenta sobreviver com os mesmos costumes", disse o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus.

E pelo jeito, o que Mecias disse é verdade, já que o "costume" enraizado de Romero Jucá é o de liberar volume alto de dinheiro para Roraima. Romero Jucá, sozinho, liberou mais recursos para o estado do que a soma dos mandatos de todos ex-senadores, incluindo, Telmário Mota que ainda está com mandato.

ATRÁS ATÉ DOS VOTOS NULOS - E foi Telmário, pra variar, o mais enraivecido e demonstrou não ter gostado do feito de Jucá. "A Secretaria de Governo não sabia que isso (R$ 20 milhões) estava sendo designado pelo Jucá. O Braga e o Alcolumbre tiraram isso da conta deles, foi algo alheio ao conhecimento do governo. Esse acordo não passou pelo governo federal, tiraram por fora", reclamou Telmário, não gostando que esse benefício tenha chegado a Roraima.

É por essas e outras, em pensar pequeno e de forma mesquinha, já que ele não gostou que Roraima tenha recebido dinheiro só porque foi Jucá quem o conseguiu, é que o eleitor deixou Telmário Mota em último lugar, atrás até dos votos brancos e nulos em 2018. Ou seja, o eleitor preferiu jogar o voto fora do que votar nele. Pelo visto, com toda razão.

E Chico Rodrigue, Mecias de Jesus e Telmário Mota que se preparem para cobranças do povo, se Romero Jucá tomar gosto e voltar ao seu "costume" de liberar dinheiro para o estado.