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OPINIÃO FORMADA

Os bastidores da política.


Surtiu efeito
A apatia que deputados, senadores e os ministérios público Estadual e Federal assistem o lebga-lenga da enrolação de Antônio Denarium em colocar em funcionamento do Hospital de Campanha, gerou críticas do ex-senador Romero Jucá, que, pela quantidade de vídeos postados nas redes sociais pelos três senadores e alguns deputados, com argumentos sobre essa morosidade irresponsável, surtiu efeito.


"O que salva vidas é hospital"
Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da 93 FM, Romero Jucá se solidarizou com as famílias de doentes e de mortos pela Covid-19, e foi enfático ao afirmar que "o que salva vidas são hospitais, UTIs e respiradores. Não existe medicamento eficaz e nem vacina disponível contra o coronavírus. O melhor caminho disponível é o afastamento social e os cuidados com a higiene", pontuou.


Chabú da cloroquina
Jucá, ainda, comentou que o uso de cloroquina, defendido por Donald Trump e seguido religiosamente por Jair Bolsonaro foi rechaçado pela agência norte-americana de Saúde. "Os Estados Unidos e o Brasil são os países que apresentam o maior número de mortes por Covid-19 e de contaminação, enquanto que a China e a Índia, que têm populações quase sete vezes maior que a brasileira, o número de contaminação e mortos bem menor. O que a China e a Índia adotaram foi o isolamento social rígido", comentou o ex-senador.


Juramento de Hipócrates
O vice governador Frutuoso Lins, e os deputados Hiran Gonçalves e Jonatan de Jesus, todos médicos, criticaram governo e prefeitura de Boa Vista por estarem, segundo eles, politizando o problema de contágio e mortes pelo coronavírus. Os três, como políticos se mostram cobradores, mas como médicos, ficam as perguntas:
Quantas vezes Frutuoso, lord Hiran e Jonatan vestiram o avental e foram clinicar no HGR entupido de doentes pela Covid-19?
Quantos plantões realizaram e quantos doentes atenderam?
Os três cumpriram o juramento de Hipócrates?


O estranho laboratório Parima
Ontem, circulou nas redes sociais a informação de que o laboratório Masterclin, estaria realizando testes rápidos na loja de revenda de carros PArima, pertencente a Antônio Parima, amigo e sócio de Denarium. Os exames estariam saindo por R$ 200, menos dos R$ 230 e R$ 250 que outros laboratórios estão cobrando.
O que causa estranheza nessa informação é um laboratório usar estrutura de uma loja de veículos.


Cadê os testes, Denarium?
E falando nos testes de coronavírus, o Ministério da Saúde informou que enviou mais de 100 mil testes rápidos para Roraima. A Prefeitura de Boa Vista reclamou em ação judicial na justiça exigindo mais testes porque recebeu menos de sete mil para atender 70% da população do estado. Não se tem notícia do número de testes que o governo estadual vem realizando no HGR. E assim, os 100 mil exames que chegaram no estado se tornaram em mais um mistério da incompetência e desleixo no enfrentamento à pandemia.


Subnotificações
O que se sabe é que o governo do Estado está há dois dias sem realizar testes na população para identificar a covid-19. Assim, claro, houve uma subnoticação de infectados. Alô, MPE e MPF, acordem!


Recado pra quem?
Depois de afirmar que Antônio Denarium falsificou documentos quando era gerente de banco e de insinuar que o governador cheira cocaína, Telmário Mota repetiu ontem frase do ministro Paulo Guedes de que políticos "são capazes de vender o povo para se manter no poder", provavelmente para Denarium, que entregou parte do seu governo para os deputados tomarem conta.


Denarium cheirava cocaína, Telmário?
Telmário estaria irritado, segundo fontes, porque Denarium não brigou pela indicação que fez de um primo-cunhado para adjunto da Secretaria do Índio. Por ter tido contas reprovadas quando foi prefeitod e Amajarí, o Tribunal de Contas interpelou a nomeação de Rodrigo Cabral, cunhado, primo e indicado pelo senador que antes de ser "conquistado" por Denarium, o chamava de falsário e de gente que "cheira coisa errada", como cocaína, Telmário?


Recorde
Depois de arrecadar mais de R$ 200 milhões nos três primeiros meses do ano, o Instituto de Previdência do Estado de Roraima (IPER), em plena pandemia, os descontos previdenciários continuaram sendo depositados, o que proporciona hoje ao IPER o patrimônio líquido de quase R$ 3,5 bilhões. A informação é do ex-presidente do instituto, José Haroldo Campos, que deixou o cargo para concorrer à Prefeitura de Boa Vista.


Garantia
​A arrecadação em alta é garantia de que os futuros aposentados do serviço público estdual terão seus benefícios pagos sem riscos de atrasos e de que ocorra falta de caixa. Servidores esses que durante todos os anos de trabalho, contribuíram mensalmente com 11% dos seus proventos, e pelo Governo do Estado, que é responsável pela contribuição previdenciária patronal (14%). 


Falta tudo
Na comunidade de Três Corações, no Amajari, faltam remédios e medicamentos para atender os índios "numa total falta de respeito com os indígenas que foram contaminados pelo coronavírus". A denúncia é do vereador Adriano Novinho.

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