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SEM NOÇÃO
Nenhum promotor acha que o hospital de campanha não teria salvado vidas?

Deputados acabam com alegria do MPE e Denarium
​Com a saúde pública colapsada, com o governador do estado anunciando que não tem leitos e nem UTIs para os doentes da Covid-19Os a ponto dele anunciar que haverá transporte de pacientes para Manaus, o Ministério público Estadual solicitar crédito suplementar para gstos internos do órgão, beira à total falta de noção dos nobres promotores de justiça.

Diante dessa falta de sensibilidade - para não dizer outra coisa - do MPE, os deputados estaduais derrubaram o crédito suplementar que na base da política da boa vizinhança, Antônio Denarium já tinha aprovado para que o MPE construísse sua sede durante o período da pandemia.

Enquanto isso, o MPE parece estar anestesiado diante de tantas trapalhadas e denúncias de irregularidades cometidas pelo governador bonzinho. Trapalhadas e irregularidades que poderiam ter salvo vidas. Ou será que nenhum promotor de justiça acha que com o hospital de campanha - pronto há mais de dois meses - funcionando não teria salvado vidas?

Pois bem, o hospital de campanha não está operando porque Denarium foi relapso, incompetente e leviano em, dois meses, não ter providenciado equipamentos e pessoal para atender os doentes. Mas como o MPE parece anestesiado e Denarium, bozinho, tudo fica como está sem ninguém ser acusado por crime de responsabilidade e o MPE celerepe para construir nova confortável sede.

O pedido do MPE foi tudo o que deputados estaduais queriam para descascar pra cima do órgão que preza pela contenção e fiscalização de gastos públicos, mas se mostra voraz quanto a recursos para obras desnecessárias, diante da situação de pandemia e de crise financeira no estado.

Os deputados entenderam que os recursos que sobram dos demais poderes devem ser destinados para conta única do Tesouro Estadual no prazo máximo de 15 dias após o encerramento do exercício financeiro, e isso não teria ocorrido com o MPE.

Com isso, os deputados defenderam que as sobras de recursos sejam destinadas para áreas essenciais e prioritárias, como saúde pública, estradas e segurança pública. R$ 37 milhões para o MPE construir uma nova sede é completamente despropositada, e isso é opinião geral das pessoas.

Esse 'disparate' do MPE foi até comentado pelo juiz federal Hélder Girão Barreto. “O Ministério Público do Estado de Roraima conseguiu liberação de R$ 37 milhões de seu fundo de aparelhamento. Quanto vai destinar para compra direta de Epis e Respiradores?", questionou sabendo que a resposta é "nada".


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