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FOGO AMIGO
Aliados de Mecias detonam indicação da ALE.

Fogo amigo não tão amigo
Aliados do homem do milagre de multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, estão espalhando nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, reportagens de 2008 sobre a prisão do novo secretário de Saúde, Marcelo Lopes, indicado pela Assembleia Legislativa em comum acordo com o governador Antônio Denarium.


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As reportagens detalham a prisão de Lopes pelo Polícia Federal, acusado de desviar dinheiro público no período em que foi coordenador regional da Fundação Nacional da Saúde. A indicação dele não teria agradado Mecias, que há quase uma década tem forte influência política dentro da Sesau, inclusive, já apontado como padrinho da empresa União, pertecente a uma irmã dele, que apesar de faturar milhões de reais em contratos com a Saúde, leva vida bem modesta em São João do Balisa.


Motivo da bronca
O provável motivo de Mecias se opor à nomeação de Marcelo Lopes é que a Sesau sai do controle politico que ele tem dentro da pasta, com perdas de cargos, e de ver a empresa da sua irmã perder o contrato milionário que tem diante de inúmeras reclamações de serviço mal prestado, valor contratual elevado, e de atraso no pagamento de funcionários. 


"Juro pela minha alma"
Mecias, com certeza, vai negar e até jurar "pela minha alma" de que não tem nada a ver com seus aliados atirando pedras na indicação feita pelo presidente da ALE, Jalser Renier, com concordãncia de mais 19 deputados. Jurar pela sua alma e até pelas almas dos filhos é de costume de Mecias quando é apontado por alguma sacanagem supostamente praticada contra um amigo ou colega, como bem sabe o escaldado Chico Rodrigues.


Esqueceram de Darby
​Nesse fogo amigo não tão amigo, os desorientados aliados de Mecias que atacam Marcelo Lopes, esquecem que Darbilene Rufino, mais conhecida como Darby nas colunas sociais, também foi presa pela Polícia Federal sob forte acusação de embolsar salários de funcionários "fantasmas" através de procurações passadas a ela, até por gente semi-analfabeta. E Mecias só não "pagou uma etapa" na prisão porque na época em que Darbilene foi presa, era presidente da ALE. Os dois se tornaram réus acusados de roubo de dinheiro público, juntos com o pai e um irmão de Darbilene.


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