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ARGUMENTO CHINFRIM

Falta conhecimento e bom sendo ao restante do MPE.


MPE aplica censura disfarçada em promotora
É pura censura a recomendação da corregedora-geral do Ministério Público do Estado, Cleonice Andrigo, para que a promotora de Saúde, Jeanne Sampaio, se abstenha de tomar qualquer decisão isolada sobre o coronavírus, sem antes discutir com o outros membros do órgão.

Para Andrigo, o objetivo dessa limitação de função é "evitar posicionamentos dissonantes dentro da própria instituição, vez que uma pandemia de efeitos tão graves é fato novo e jamais experimentado por qualquer Instituição, necessitando de integração das ações, evitando medidas contraditórias e prejudiciais à unidade".

Que argumento mais chinfrim. Ninguém no MPE conhece melhor a realidade da saúde pública que Jeanne Sampaio. Aí, vem a corregedora dizer que, por causa de um fato novo, que possa ter opiniões distintas de seus membros, e isso tennha que ser discutido em conjunto sobre o que uma promotora especialmente destinada para acompanhar a saúde pública deve ou não fazer?

Tirando Jeanne Smpaio, parece que ninguém mais no MPE tem ciência do colapso em que os hospitais do estado se encontram há duas semanas. Não têm assistido o Jornal Nacional. Não tem ciência de que o contágio ocorreu e ocorre porque há muita gente teimosa, despreocupada e irresponsável em manter aglomerações, em querer levar uma vida normal diante do contágio de uma doença perigosa, que mata mais porque não há equipamentos e remédios para a cura.

Talvez, se a Covid-19 tivesse levado algum parente de algum promotor de justiça para internação em algum hospital, essa censura contra Jeanne Sampaio, jamais seria sequer ventilada. E sim, total apoio ao "lockdown" em Boa Vista proposto por Jeanne seria apoiado em massa pelo MPE. Falta à Cleonice e colegas da promotora de Saúde um pouco mais de conhecimento e bom senso.

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