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O começo do fim do governo Denarium
​A terceirização do setor da saúde pública para a Assembleia Legislativa, é a prova cabal de que, por falta de competência, Antônio Denarium, repassou para os deputados o que era de sua total responsabilidade. Em outras palavras, o governo de Denarium começou, de fato, a acabar.

A promessa de Jalser Renier, que está à frente nas mudanças na Sesau, é de acabar com contratos superfaturados, rever licitações suspeitas, inaugurar no mais breve tempo o hospital de campanha que depois de dois meses de construído, Denarium não o equipou apesar de todos os recursos; aplicação correta de mais de R$ 300 milhões que foram destinados nos últimos três meses para o combate ao coronavírus em Roraima; e desafogar o colapsado HGR.

Cabe lembrar que no meio político e nas redes sociais, o comando da saúde pública indo para os deputados é visto com suspeitas. Político é político e age sempre com interesses eleitorais. E para esses interesses eleitorais serem atendidos, demanda em dinheiro, dinheiro oriundo de contratos com o poder público e em boa parte superfaturados, e obtidos de maneiras ilegais.

Se o gerenciamento proposto por Jalser der certo, sem denúncias de desvio de dinheiro público como é rotina na Sesau, melhor para a população. Menos doentes e menos mortes. Os louros serão todos repassados à essa gestão na saúde. E o governo Denarium será sacramentado como o mais incompetente da história de Roraima.

Mas, se empacar no lado negro da força em que interesses políticos ditam, há anos, o que, com quem, quando e quanto a Sesau contratará, gastará e pagará, será um desgaste descomunal para essa turma composta por Marcelo Lopes, Leocádio Vasconcelos e Alexandre Salomão, indicada por Jalser Renier, que não será poupado.

É esperar pra ver, e torcer para que menos pessoas adoeçam, e que menos famílias chorem por mortes de entes queridos dentro de uma gestão que respeite os cofres públicos. Coisa que nenhum governo fez nos últimos 10 anos.