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MÃO NA CONSCIÊNCIA
Aumento de contágio e consequentemente de internações e mortes é, em parte, responsabilidade do cidadão descuidado.

Não foi por falta de aviso
​Parte das pessoas infectadas pelo coronavírus deveria colocar a mão na consciência e se questionar se poderiam ter evitado o contágio se tivessem ficado mais em casa e seguido orientações da OMS, do Ministério da Saúde e da prefeita Teresa Surita, que foi quem mais alertou a população para essa necessidade.

Hoje, o HGR e demais unidades médicas do estado estão colapsadas. O Hospital Infantil, por tratar de crianças, mantém controle, mas as cenas de pessoas se amontoando em enfermarias, macas nos corredores, cadeiras e até em pé no HGR, provam que o alerta feito há dois meses não foi levado a sério.

O aumento de contágio e consequentemente de internações e mortes é, em parte, responsabilidade do cidadão descuidado. A falta de medicamentos e equipamentos nos hospitais do governo, bem como a novela em colocar o hospital de campanha funcionando, mostra a incompetência de um govrnador cascateiro que dizia que "dinheiro tem o que falta é gestão".

Pois bem, mais de R$ 300 milhões já foram destinados para o enfrentamento da Covid-19 em Roraima, e o governo se mostra manchado de denúncias de irregularidades e de negligência administrativa no combate à gripe. Pior. Todos equipamentos, remédios e aparelhos que chegam no estado têm que primeiro serem fotografados juntos com o governador, para ele fazer propaganda disso nas redes sociais, e só depois irem para os hospitais.

Ao contrário de qualquer propaganda pessoal, e até assumindo desgastes por decretar fechamento do comércio para que se evitasse o que está acontecendo hoje de forma cada vez mais crescente, a prefeita de Boa Vista, se mostrou alheia à questão eleitoral. Em 31 de março, 22 pessoas estavam infectadas em Roraima e nenhuma morte. Dois meses depois, 3692 casos confirmados e 116 mortos. 

No entanto, o esforço dela se mostrou meio que em vão. Foi derrotado por opositores que jogaram a opinião pública, incentivando que as pessoas levassem vida normal, contra o que a OMS e o Ministério da Saúde recomendam, só porque era isso que Teresa defendia e defende.


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