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COVID-19
Órgão bate cabeça.

MPE racha sem ajudar
​E o MPE está batendo cabeça internamente. A promotora de Saúde, Geane Sampaio, entrou com ação cvil com pedido de tutela de urgência para que o governo do estado adotasse em 48 horas o lockdonw - fechamento geral das cidades - como forma de combate ao contágio de coronavírus, que disparou descontroladamente na última semana.

Hoje, o Grupo de Atuação de Gerenciamento de Crise da Covid-19, montado pela procuradora geral Janaína Carneiro, rechaçou a ação de Geane Sampaio classificando-a de "medida extrema e evitável nesse momento, havendo outras alternativas menos drásticas e mais eficazes para a proteção da população roraimense".

O grupo não deu nenhuma sugestão como "alternativa mais eficaz" diante do descontrole da pandemia, e do colapso que já atingiu os HGR. Ninguém do grupo talvez tenha tido como idéia seguir exemplo do Tribunal de Justiça que doou R$ 4,5 milhões para o enfrentamentoda Covid-19. O MPE, está com os bolsos cheios com mais de R$ 37 milhões para gastar em obras de acomodação de seus membros e investimento em investigações.

Salas confortáveis com ar-condicionado, computadores de ponta, equipamentos de investigações se mostram mais necessários que ajudar instituições públicas a salvar vidas. Vidas de gente que os membros do MPE podem conhecer, e que por falta de orientação, não seguem recomendação da OMS de ficarem em casa mantendo o máximo de distanciamento social.


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