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CRIME DE RESPONSABILIDADE
MPE deveria analisar ato de Denarium.

Na Justiça
Para ter a quantidade que Boa Vista tem direito a medicamentos e insumos no enfrentamento ao Coronavírus, a prefeita Teresa Surita, ingressou com ação judicial solicitando que a justiça decida a favor do repasse de medicamentos para o município que detém 70% da população, e é o epicentro de contágios no estado.


Crime de responsabilidade
Diante dessa ação da PMBV, o Ministério Público Estadual deveria tomar conhecimento dessa situação e analisar se isso não é o caso do órgão ingressar com ação de crime de responsabilidade de Antônio Denarium, em não repassar medicamentos e insumos que a população de Boa Vista precisa, supostamente, por interesses políticos-eleitorais.


Uso político e financeiro
Há anos, desmandos denúncias, acusações, queixas e o escambal sobre desvio de dinheiro público, licitações fraudulentas, e contratos superfaturados recaem sobre a Secretaria de Saúde. O próprio MPE já classificou o Hospital Geral como centro de genocídio, isso há menos de um ano, sendo a pasta apontada como de uso político e financeiro por "senadores e deputados", como denunciou o primeiro secretário de Saúde desse governo, o médico Aílton Wanderley.


Secretário confirma
O atual secretário de Saúde, Olivan Júnior, ao sugerir a intervenção federal no setor argumenta que há irregularidades sérias e graves dentro na Sesau, cometidas por interesses políticos e com o envolvimento de servidores que mantem "vício histórico" em práticas irregulares e imorais. 


Prevaricação
Diante de tantas revelações e do fato do governador não repassar a quantidade devida de medicamentos e insumos para o município provavelmente por causa da eleição desse ano, onde há interesse no desgaste político da prefeita, o MPE meio que prevarica em não cumprir a sua obrigação.


Suspeitas
Não demora muito, vai aparecer gente levantando suspeitas sobre o motivo de promotores estarem apáticos com essa "irresponsabilidade" de Denarium em não enviar para onde se concentra 70% da população do estado, a quantidade necessária para atendimentos sobre a Covid-19, relacionando a liberação de R$ 37 milhões ao MPE pelo governo do estado.


E se fosse a ALE?
Ou quem pergunte à procuradora chefe, Janaína Carneiro: "E se fosse a Assembléia Legislativa que não repassasse a quantidade devida de medicamentos, o MPE ficaria assim, apático?"


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