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OPINIÃO FORMADA

Que tratem a Sesau como caso de Polícia.


Caso de Polícia
É de se perguntar se, enfim, Antônio Denarium, entendeu que a Secretaria de Saúde - há tempos - virou caso de Polícia ao nomear o ex-secretário de Segurança, Olivan Júnior, para assumir a pasta que é toda loteada entre políticos, como denunciou o ex-secretário Aílton Wanderley, afirmando que havia um "esquema de corrupção sistêmica" dentro da Sesau com participação de "deputados estaduais e federais, e de senadores".


Empresas de políticos
"Enquanto forem permitidas empresas de deputados estaduais; federais e senadores vendendo serviços dentro da secretaria; enquanto forem permitidos uma cooperativa distribuindo plantões a quem não trabalha; enquanto forem permitidas famílias com poder político vendendo serviços dentro da secretaria; enquanto forem permitidos médicos concursados vendendo serviços para a secretaria; enquanto for permitido judicializar procedimentos para beneficiar um grupo de pessoas; haverá corrupção", escreveu Wanderley em post no Facebook.


Ordem de Disney
Nesse escândalo mais recente na Sesau, a compra de respiradores superfaturados e de forma irregular não surgiu o nome de nenhum político, e sim, de acordo com informações de dentro do Palácio Hélio Campos, o ex-secretário Francisco Monteiro obedeceu ordem do chefe da Casa Civil, Disney Mesquita, para comprar os aparelhos com preços extrastoféricos, mas que Monteiro teria assumido sozinho pela falha cometida e prejuízo causado, já que Denarium disse que "sabia da compra mais nao do valor dela".


"Tonho da Lua"
Agora, com um militar e ex-secretário de Segurança, espera-se que Denarium tenha passado a encarar a Sesau como caso de Polícia. Ato que ele deveria ter tomado desde a saída de Aílton Wanderley, médico sério e que fez graves acusações e Denarium fez sua tradicional cara de "Tonho da Lua", mantendo o suposto "esquema de corrupção sistêmica" na saúde pública.


Resta saber
Como Olivan Júnior é o sexto secretário de Saúde nomeado em apenas 16 meses, o que dá uma média de um secretário para dois meses e meio de gestão de Denarium, resta saber se ele será como seus antecessores que foram engolidos por incompetência gerencial, disputas políticas por contratos milionários, e suspeitas de envolvimento com irregularidades.

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