- 18 de junho de 2025
Com aval, graça ou preguiça do TRECom mais de um ano e quatro meses desde que assumiu como governador do estado, Antônio Denarium é um réu muito tranquilo e sossegado com os processos que responde no TRE. Isso porque ninguém no tribunal tem qualquer noção de quando, em que ano, ele será julgado.
Se pegarmos pelo exemplo do prefeito de São Luís da Balisa, que só hoje, três anos e quatro meses depois - quem sabe? - poderá ser julgado, já que algum juiz eleitoral pode pedir vistas e o processo dele demorar mais tempo, dá para ver porque Denarium está tranquilo e sossegado em relação ao seu processo, pois se for condenado em Roraima, poderá ainda recorrer ao TSE em Brasília, que é será mais uma "novela" para ir a julgamento.
No caso do prefeito de Balisa, ele também poderá recorrer se for condenado ficando no cargo durante recurso no TSE. Com muita falta de sorte, ele poderá ter que deixar o cargo que ocupou de forma eleitoralmente criminosa antes de terminar o ano, depois de cumprir quase o mandato inteiro. Isso, amigo leitor, é o retrato fiel da morosa para uns, e preguiçosa para outros, justiça eleitoral.
Denarium, pode já está caminhando para um terço de mandato criminosamente conquistado, com aval, graça, morosidade e quem sabe(?), preguiça do TRE, já que ninguém lá tem qualquer noção de quando ele será julgado.