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CASSAÇÃO

Eficiência e ineficiência marcaram julgamento.


Cassação
O Tribunal Regional Eleitoral cassou ontem por unanimidade o mandato da deputada Yonne Pedroso numa sessão longa que levou quase seis horas para ser julgada. A ação por supostos crimes de abuso de poder econômico e compra de votos na eleição de 2018, foi impetrada pelo suplente de Yonne, George Melo, que tem histórico de disputar nas justiça eleitoral o "terceiro turno".


Defesa oral
Para o placar de 7 a 0, unanimidade, no julgamento de ontem no TRE, pesaram muito a tese e argumentos apresentados na defesa oral apresentada pelo advogado Emerson Delgado, contratado por George Melo, e que atua nos tribunais superiores em Brasília. Emerson irá defender o processo de George no Tribunal Superior Eleitoral, que decidirá sobre o recurso que será impetrado pela deputada.


Deixou a desejar
​Por outro lado, a defesa de Yonne feita pelo procurador geral da ALE, Andreive Ribeiro, não teve a mesma desenvoltura, se mostrou ineficiente, e causou até surpresa no meio jurídico porque não se sabia que Andreive é especializado em direito eleitoral. O fato de sofrer uma derrota acachapante dessas, por unanimidade, revela que muita coisa faltou à defesa.


Recorre no cargo
Ainda ontem, a assessoria de Yone Pedroso informou que ela "permanece no cargo e que vai recorrer da decisão, assegurando seu direito ao contraditório e à ampla defesa". Segundo a nota, "a denúncia é totalmente improcedente, que o julgamento não focou no mérito e sim na acusação que ela responde na justiça criminal. "A campanha de Yonne Pedroso obedeceu rigorosamente aos preceitos legais, o que restará comprovado nas instâncias superiores da Justiça Eleitoral", alega a sua assessoria.

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