INÚTEIS

Quanto custaram e quem fiscalizou as 100 mil revistas, Denarium?
​Ainda sobre a impressão, segundo contrato, de 100 mil revistas inúteis sobre o Coronavírus, a mando de Antônio Denarium, persiste a pergunta: Qual orgão de fiscalização como ministérios públicos de Contas, e do Estado, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa, constatou que realmente 100 mil revistas foram impressas e foram distribuídas?

Essas revistas estão sendo consideradas inúteis porque há pelo menos dois meses todos - repete-se, todos - veículos de comunicação rádio, TV, jornais, revistas e sites estão divulgando dia e noite todas as informações acerca dessa pandemia. O brasileiro não é muito chegado à leitura, prefere se informar assistindo TV, ouvinso rádio ou vendo vídeos na internet.

Pra quem passou a campanha eleitoral todinha dizendo que "dinheiro tem o que falta é gestão", e ele como gestor, gasta mal dinheiro público em algo inútil porque o povo já está bem informado sobre a Covid-19, é passivo de processos judiciais, porque se gastou dinheiro público em um serviço inútil em que é praticamente impossível de se fiscalizar já que não tem quem possa, nesse momento, contar que 100 mil revistas foram impressas devido ao isolamento social.

Denarium gastando dinheiro público em revistas, poderia ter priorizado a aquisição de alcool em gel, de máscaras e luvas para serem distribuídas à população mais carente. Poderia ter investido na aquisição equipamentos de proteção individual como máscaras, aventáis e gorros para médicos e enfermeiros.

O único que está dando pulos de alegria com a impressão dessas revistas inúteis é o dono da gráfica que recebeu (quanto?) para fazer o serviço, colega do ramo empresarial do novo secretário de comunicação social do governo. Recebeu por um contrato não fiscalizado pelo MPE, MPC, TCE e ALE.