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PRESEPADA

Mortes no HGR não é motivo de indignação de Jeferson Alves.


Cortar corrente não resolve problema de ninguém
Há um protocolo de segurança na divisa de Roraima com o Amazonas de que das 18 horas às 6 horas, não se trafega veículos - exceto ônibus de transporte interestadual, caminhões com produtos perecíveis e ambulâncias - isso em razão da segurança dos índios da reserva Waimiri-Atroari, que têm hábitos noturnos, e segurança dos próprios motoristas em relação à posição contrária dos índios de não permitirem a circulação de veículos comuns durante a noite.

E diante disso, dizer que o fechamento da estrada é o motivo de Roraima não desenvolver é uma mentira deslavada.

A falta de políticas que gerem empregos e renda, a falta de regularização de terras, o desvio de dinheiro público em inúmeros projetos criados justamente para se desviar dinheiro público, é que são responsáveis pelo atraso do estado.

Essa presepada do deputado Jeferson Alves em cortar a corrente na entrada da reserva como "símbolo da libertação do estado", não passa de factóide auto-promocional que já mostrou que não terá resultado prático nenhum.

Pelo contrário. Essa afronta aos índios tem tudo para criar problemas para a permissão da passagem do Linhão de Tucuruí, que está em andamento. E isso acontecendo, de que valeu toda aquela presepada?

Jeferson deveria protestar é contra as mortes no HGR e na maternidade por falta de gestão. Deveria protestar contra esse caos na saúde pública.
Cortar corrente não salva vida de ninguém. Só serve para criar clima ruim com os índios e para oportunista presepeiro fazer onda.

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